A pornografia será bloqueada na maioria das casas do Reino Unido; se a pessoa quiser, ela poderá optar por desativar o filtro
30.07.2013
Um plano no Reino Unido para aplicar filtros amigos da família em conexões de internet
tem atraído elogios como uma forma cuidadosa de equilibrar o livre
fluxo de informações com a proteção das pessoas, especialmente as
crianças.
O
primeiro-ministro britânico David Cameron anunciou em um discurso de 22
de julho que o governo havia chegado a um acordo com os maiores
provedores de internet do país, cobrindo 95% dos lares britânicos, para
bloquear o acesso à pornografia, a menos que o consumidor opte por remover o filtro.
"É algo muito bom, porque estabelece que a informação regular que chega à sua casa não inclui pornografia”,
afirma a Dra. Susan Selner-Wright, professora de filosofia no St. John
Vianney Theological Seminary, em Denver, Colorado (CNA, 23 de julho).
"É bom concordar que a pornografia
não fará parte do consumo regular da casa, a não ser que a pessoa opte
por isso, aí ela virá até você. Considero acertada a medida."
A
partir daí, os cristãos são chamados a "fazer o trabalho real”,
verificando as razões pelas quais as pessoas são atraídas pela pornografia e atuando junto aos consumidores para lutar por sua mudança de comportamento ou até mesmo a superação do vício.
Selner-Wright
explicou que, levando em conta o "valor do livre fluxo de informação", e
que "a fim de proibir toda coisa ruim os governos poderiam também
restringir coisas boas”, um sistema em que o usuário opta – quando assim
desejar – por não ter o filtro de pornografia é uma solução razoável contra essa praga online.
O primeiro-ministro Cameron anunciou que a política de bloqueio de pornografia está sendo adotada para "proteger as nossas crianças e sua inocência."
"Muitas crianças
estão vendo pornografia online e outros materiais prejudiciais, isso em
uma idade muito precoce; sendo a natureza da pornografia algo extremo,
ela distorce a visão da sexualidade e das relações humanas",
acrescentou.
O objetivo do governo, segundo ele, é "estar ao lado" dos pais que estão tentando proteger os seus filhos. É "para tornar esse trabalho um pouco mais fácil, e não mais difícil".
Selner-Wright concorda em que a medida do governo britânico venha para ajudar a proteger as crianças. No mundo dos adultos, “essas imagens podem chegar a você o tempo todo”.
Entre a internet,
a publicidade e uma cultura constantemente conectada, "temos um
panorama visualmente agressivo", afirma Selner-Wright. Isso é uma forma
de dizer não ao ataque visual às crianças.
Na Islândia, os poderes legislativo e executivo atuam com medidas similares para proibir a pornografia na internet por causa dos danos às crianças expostas a conteúdo sexual violento.
O país já proibiu clubes de strip e também proíbe a impressão e distribuição de pornografia, e agora tenta lidar com a pornografia na internet.
fonte: aleteia.org
Que maravilha, nunca pensei que algo do tipo fosse acontecer em um mundo do jeito que ta.
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