A HAIA, 21 Fev. 13 / 12:33 pm (ACI).- Feng Jianmei, mulher cuja fotografia junto a seu bebê abortado se difundiu por todo mundo, revelando o drama da cruel política do filho único na China, concedeu uma entrevista à Dragon TV relatando o drama que atravessou junto a seu marido, e assegurou que apesar de que muitas autoridades foram sancionadas, eles foram os mais prejudicados, pois perderam a seu bebê.
Feng foi emboscada por agentes policiais chineses em 2 de junho de 2012. Os agentes a golpearam e a levaram a uma instalação médica, onde aplicaram uma injeção letal diretamente na cabeça do bebê, enquanto a mãe permanecia atada à força a uma maca.
Ao pouco tempo, Feng deu à luz à sua criança já morta, e os trabalhadores deixaram o bebê sobre a cama de Feng no hospital. Esta foto, subida a uma popular rede social do país por seu marido, foi a que se disseminou por todo mundo, provocando o rechaço global à política do filho único na China.
Feng Jianmei foi obrigada a abortar seu segundo bebê porque não pôde pagar a tempo os 40 mil yuanes (6 200 dólares) que é multa do governo para os casais que têm mais de um filho.
Conforme disse à imprensa, Feng se mudou a outra lugar, tanto para conseguir adequado tratamento médico, como para evadir lembranças traumáticas de seu antigo lar.
"Pensei que se trocava o ambiente em que vivia, meu humor melhoraria. Logo depois de que fui à província do Jiangsu, senti-me muito melhor. Antes, quando me reconheciam, sempre recordava o aborto forçado… Tinha um sentimento muito incômodo", assinalou.
Conforme relatou, Feng ainda carrega sequelas médicas do aborto e visita continuamente o hospital.
Feng indicou que "ainda tenho alguns problemas com meu corpo, ainda estou em processo de cura. Também tomo remédios todos os dias".
A pesar do compromisso inicial do governo local por cobrir os custos médicos da sua recuperação após o aborto forçado, este não foi cumprido até a data. Até o momento, as duas cirurgias pelas que passou, custaram-lhe ao redor de 1 700 dólares.
Feng assegurou que "falaram-me sobre um reembolso ao começo, mas nunca mais o mencionaram".
Para o Feng, apesar de que muitas autoridades governamentais locais perderam seu trabalho e ela obteve uma compensação econômica, "não há um verdadeiro ganhador neste caso".
Feng assegurou que ela e seu marido "fomos os que mais perdemos. Perdemos um bebê".
"Espero que possa me recuperar logo, para que meu marido e eu não tenhamos que viver em lugares diferentes. Espero que ele possa encontrar um trabalho estável e possamos começar a vida de novo", manifestou.
O marido de Feng trabalha atualmente em uma fábrica de cimento, e não se atreve a falara com a imprensa por temor de perder seu trabalho.
Brian Lee, diretor executivo da ONG All Girls Allowed, organização que combate o aborto seletivo contra mulheres na China, assinalou que as declarações de Feng "mostram realmente quão devastadora é a promoção brutal da política do filho único".
A entrevista a Feng, disse Lee, "põe à luz do dia que as autoridades locais, apesar das desculpas públicas do ano passado, estão ainda mais preocupadas com limpar a imagem que por restituir uma família aos quais causaram o mal em uma das piores forma que se possa imaginar".
Lee exigiu que as autoridades ajudem e não ameacem a família de Feng, pois "eles se limparão o rosto quando honrarem Feng Jianmei e Deng Jiyuan".
"Eles um dia terão que prestar conta dos seus atos diante do trono de Deus; rezamos para que eles se arrependam e deem à senhora Feng o que merece por direito", disse.
Ele indicou que "também pedimos ao presidente XI Jinping que tome ações contra este ato de corrupção, como parte de seu compromisso de acabar com este mal".
"Mas, há esperança", disse, pois "temos um Deus que é maior que esta situação trágica. Acreditam que Ele levará cura e justiça à senhora Feng, e rezamos para que esse dia chegue logo".
Feng foi emboscada por agentes policiais chineses em 2 de junho de 2012. Os agentes a golpearam e a levaram a uma instalação médica, onde aplicaram uma injeção letal diretamente na cabeça do bebê, enquanto a mãe permanecia atada à força a uma maca.
Ao pouco tempo, Feng deu à luz à sua criança já morta, e os trabalhadores deixaram o bebê sobre a cama de Feng no hospital. Esta foto, subida a uma popular rede social do país por seu marido, foi a que se disseminou por todo mundo, provocando o rechaço global à política do filho único na China.
Feng Jianmei foi obrigada a abortar seu segundo bebê porque não pôde pagar a tempo os 40 mil yuanes (6 200 dólares) que é multa do governo para os casais que têm mais de um filho.
Conforme disse à imprensa, Feng se mudou a outra lugar, tanto para conseguir adequado tratamento médico, como para evadir lembranças traumáticas de seu antigo lar.
"Pensei que se trocava o ambiente em que vivia, meu humor melhoraria. Logo depois de que fui à província do Jiangsu, senti-me muito melhor. Antes, quando me reconheciam, sempre recordava o aborto forçado… Tinha um sentimento muito incômodo", assinalou.
Conforme relatou, Feng ainda carrega sequelas médicas do aborto e visita continuamente o hospital.
Feng indicou que "ainda tenho alguns problemas com meu corpo, ainda estou em processo de cura. Também tomo remédios todos os dias".
A pesar do compromisso inicial do governo local por cobrir os custos médicos da sua recuperação após o aborto forçado, este não foi cumprido até a data. Até o momento, as duas cirurgias pelas que passou, custaram-lhe ao redor de 1 700 dólares.
Feng assegurou que "falaram-me sobre um reembolso ao começo, mas nunca mais o mencionaram".
Para o Feng, apesar de que muitas autoridades governamentais locais perderam seu trabalho e ela obteve uma compensação econômica, "não há um verdadeiro ganhador neste caso".
Feng assegurou que ela e seu marido "fomos os que mais perdemos. Perdemos um bebê".
"Espero que possa me recuperar logo, para que meu marido e eu não tenhamos que viver em lugares diferentes. Espero que ele possa encontrar um trabalho estável e possamos começar a vida de novo", manifestou.
O marido de Feng trabalha atualmente em uma fábrica de cimento, e não se atreve a falara com a imprensa por temor de perder seu trabalho.
Brian Lee, diretor executivo da ONG All Girls Allowed, organização que combate o aborto seletivo contra mulheres na China, assinalou que as declarações de Feng "mostram realmente quão devastadora é a promoção brutal da política do filho único".
A entrevista a Feng, disse Lee, "põe à luz do dia que as autoridades locais, apesar das desculpas públicas do ano passado, estão ainda mais preocupadas com limpar a imagem que por restituir uma família aos quais causaram o mal em uma das piores forma que se possa imaginar".
Lee exigiu que as autoridades ajudem e não ameacem a família de Feng, pois "eles se limparão o rosto quando honrarem Feng Jianmei e Deng Jiyuan".
"Eles um dia terão que prestar conta dos seus atos diante do trono de Deus; rezamos para que eles se arrependam e deem à senhora Feng o que merece por direito", disse.
Ele indicou que "também pedimos ao presidente XI Jinping que tome ações contra este ato de corrupção, como parte de seu compromisso de acabar com este mal".
"Mas, há esperança", disse, pois "temos um Deus que é maior que esta situação trágica. Acreditam que Ele levará cura e justiça à senhora Feng, e rezamos para que esse dia chegue logo".
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