sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Artigo: A veneração dos santos através de uma perspectiva bíblica


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Começamos em Hebreus 11, versiculo 1: "A fé é uma posse antecipada do que se espera, um meio de demonstrar as realidades que não se vêem. Foi por ela que os antigos deram o seu testemunho. Foi pela fé que compreendemos que os mundos foram organizados por uma palavra de Deus. Por isso é que o mundo visível não tem a sua origem em coisas manifestas."
Aí São Paulo começa a citar um por um dos grandes santos da família de Deus do Antigo Testamento começando com o primeiro mártir, Abel, que tinha oferecido um sacrifício aceito por Deus. E depois Henoc e Noé e Abraão, Isac, Jacó e Sara. Depois continua a falar de Abraão, Isac e Jacó, e todo o sofrimento que eles passaram por que a esperança deles não estava na Jerusalém terrena, mas na Jerusalém celeste; não na terra prometida terrena, mas na celeste.
Então no versículo 23 ele fala sobre Moises e tudo o que ele renunciou para ganhar esta herança gloriosa no céu; e da mesma forma, Israel. E depois Raab, a prostituta de Jericó: até mesmo a fé dela é exaltada. Depois Gedeão, Barac, Sansão, Jefté, Davi, Samuel e os profetas que pela fé conquistaram reinos, receberam promessas, deteram as bocas de leões e acabaram com fogueiras devastadoras, escaparam da espada, tiraram fortaleza da fraqueza, tornaram-se poderosos na guerra, fizeram os exércitos inimigos fugir. Todos os grandes feitos são relembrados não só para passar pela história mas principalmente, como você verá, para inspirar uma fé, esperança e amor maiores em nós.
No versiculo 36: "Outros ainda sofreram a provação dos escárnios, experimentaram o açoite, as correntes e as prisões. Foram lapidados, foram serrados e morreram assassinados com golpes de espada. Levaram vida errante, vestidos com peles de carneiro ou pêlos de cabras; oprimidos e maltratados, sofreram privações. Eles, de quem o mundo não era digno, erravam pelos desertos e pelas montanhas, pelas grutas e cavernas da terra. E não obstante, todos eles, se bem que pela fé tenham recebido um bom testemunho, apesar disso não obtiveram a realização da promessa. Pois Deus previa para nós algo de melhor, para que sem nós não chegassem à plena realização."
Assim, de certa maneira, o advento de Cristo e da economia da Nova Aliança trouxeram uma benção e glória para estes santos do Antigo Testamento maior do que a que eles receberam quando morreram. Algo novo foi inaugurado quando Cristo ressuscitou, quando ele subiu aos céus e quando subiu ao trono. Ele abriu um novo panorama, uma nova porta, a porta de entrada para o céu, para que seus irmãos viessem pra casa. Nós veremos mais adiante como foi colacado neste reino glorioso no céu tronos e neles estão sentados este grandes santos, bem como os santos da Nova Aliança. E eles são sacerdotes, eles testemunham para servir a Cristo e para rezar em nosso favor.
Mas observe que o autor de Hebreus relembra tudo isto para nos inspirar a seguir o exemplo deles. Isto vai ser uma consideração fundamental para entender a base lógica bíblica para a veneração dos santos. Exemplos heróicos inspiram virtudes heróicas. Vejamos Hebreus 12: "Portanto" (um dos mais básicos princípios interpretativos de estudos biblicos, sempre que aparecer a palavra, "portanto", pergunte a si mesmo o que vem a seguir pois basicamente há um resumo de tudo o que foi dito anteriormente e encerra com uma conclusão prática, especialmente na carta aos Hebreus.)"Portanto, também nós, com tal nuvem de testemunhas ao nosso redor, rejeitando todo fardo e pecado que nos envolve, corramos com perseverança para o certame que nos é proposto, com os olhos fixos naquele que é o autor e realizador da fé, Jesus, que, em vez da alegria que lhe foi proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e se assentou à direita do trono de Deus. Considerai, pois, aquele que suportou tal contradição por parte dos pecadores, para não vos deixardes fatigar pelo desanimo. Vós ainda não resististes até o sangue em vosso combate contra o pecado. Vós esquecestes a exortação que vos foi dirigida como a filhos?"
E ele continua a falar sobre a disciplina de Nosso Senhor e a castidade e sofrimento que é próprio aos filhos de Deus para amadurecer e crescer. Então no versículo 12: "Por isso, reerguei as mãos enfraquecidas e os joelhos tropegos; endireitai os caminhos para os vossos pés, a fim de que não se extravie o que é manco, mas antes seja curado."...

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