VATICANO, 06 Set. 12 / 08:40 am (ACI/EWTN Noticias).- O Promotor de Justiça da Congregação para a Doutrina da Fé no Vaticano, Dom Charles Scicluna, destacou que a palavra do Papa Bento XVI "é limpa, clara e está teologicamente sustentada" contra todo tipo de abuso, incluindo claramente os abusos sexuais.
Em diálogo com Rádio Vaticano do Reino Unido aonde participa do encontro titulado "Poder redentor: Superando o abuso na Igreja e na sociedade" que acontece no St. Mary’s University College, Dom Scicluna explicou as medidas tomadas pela Igreja para evitar os abusos sexuais.
Para o sacerdote, existe a vontade no Vaticano de olhar a fundo os problemas que originaram os abusos sexuais. "Em minha opinião esta vontade é clara, quando se segue verdadeiramente o magistério do Santo Padre. Sabemos que sua palavra é uma palavra limpa, clara, que está teologicamente sustentada e que é de grande inspiração para todos".
"Diria também que o Vaticano é feito de pessoas e evidentemente estamos todos em um caminho de conversão, mas se queremos dizer para onde vai a Barca de Pedro, é necessário olhar quem a guia. E Bento XVI é um ótimo guia e tem uma liderança indiscutível neste campo que é apreciado por todos".
No encontro que participa, o Promotor de Justiça explica que participam teólogos europeus para discutir um tema fundamental para a Igreja que é "a vontade de purificar a autoridade–que é um serviço– de todo tipo de abuso".
"Isto quer dizer uma ‘corresponsabilidade’ não só dos leigos, mas também dos teólogos, que em uma realidade verdadeiramente eclesiástica procuram dar respostas às consequências do abuso do poder –falamos também dos abusos sexuais contra menores por exemplo– que são uma praga na Igreja".
Depois de ressaltar que o encontro foi uma instância importante de enriquecimento multidisciplinar, Dom Scicluna disse que assim a "Igreja pode crescer no que justamente Bento XVI chama de vontade de purificação e ser assim testemunhas mais eficazes do Evangelho".
O Promotor de Justiça disse também que "o mais importante é seguir dando passos neste caminho e estar abertos a discussões e debates que sejam inclusivos na Igreja. Não só teólogos que falem entre si".
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