quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Notícia: Irã: Outros dois pastores cristãos foram presos por causa da sua fé.


WASHINGTON DC, 09 Ago. 12 / 04:20 pm (ACI/EWTN Noticias).- Mais dois pastores cristãos foram presos no Irã por causa da sua fé e "enfrentam um grave perigo", assinala o diretor de um centro que defende a liberdade religiosa no mundo e que tem a sua sede em Washington D.C., Estados Unidos.
Em declarações ao grupo ACI no dia 6 de agosto, Jordan Sekulow, presidente do American Center for Law and Justice (ACLJ), explicou que os pastores Farshid Fathi e Behnam Irani foram "o branco do governo" muçulmano e "estão sendo castigados pelas suas crenças cristãs".
"A nação do Irã é uma das piores quando falam de ofensas religiosas e direitos humanos", explicou. "Há muitos sofrendo por acreditar em Deus e pelo seu desejo de compartilhar sua fé", acrescentou.
Durante meses, o ACLJ lutou para chamar a atenção da comunidade internacional para liberar o pastor cristão Yousef Nadarkhani, que já estava há mais de 1000 dias na prisão depois de ter sido sentenciado a morte por ter se convertido do Islã ao Cristianismo.
Sobre os pastores Fathi e Irani, o ACLJ explicou que o governo iraniano tenta confundir à opinião pública internacional alegando que estão na prisão por "ofensas políticas" quando na realidade a única coisa que fizeram foi tentar praticar pacificamente a sua fé.
"Fathi foi detido só por causa da sua fé cristã", explica a organização e denuncia que as autoridades iranianas qualificam o anúncio do cristianismo como "ações contrárias à segurança nacional" e o acusaram também de possuir "propaganda religiosa" incluindo Bíblias e literatura cristã.
Além disso, assinalaram, o Pastor Irani, também casado e pai de família, foi acusado "de cometer ações graves contra o regime" e a sentença contra ele o qualifica como um apóstata, por isso "que pode ser assassinado".
Irani, que está em uma prisão distinta a do Fathi, sofre de sangramentos devidos a úlceras estomacais, e além disso recebeu diversas ameaças de morte por parte de outros detentos e autoridades da prisão em que está.
Sekulow disse finalmente que "Irã deve fazer-se responsável por esta conduta atroz e deve saber que o mundo está observando".

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