domingo, 30 de setembro de 2012

Notícia: Imagem do jogador Neymar “crucificado” foi inadequado e inapropriado, afirma secretário geral da CNBB




Dom Leonardo Ulrich Steiner (foto: www.cnbb.org.br/site)
BRASILIA, 28 Set. 12 / 04:21 pm (ACI).- Na tarde desta sexta-feira, 28 de setembro, o secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Ulrich Steiner, concedeu uma entrevista coletiva na sede da Conferência, em Brasília na qual repudiou a publicação da revista Placar em que faz alusão à imagem de Jesus Cristo crucificado colocando o jogador Neymar, do Santos Futebol Clube, pregado na cruz.

Para o secretário geral da CNBB a revista agiu de maneira inadequada e inapropriada, devido aos graves conflitos que tem atingido alguns países islâmicos por conta da veiculação de um vídeo sobre o profeta Maomé.

“Houve um uso inadequado da imagem da pessoa de Jesus Cristo. Certamente muitos cristãos se sentiram ofendidos, mas nós temos que dizer que foi um uso inadequado, inapropriado da pessoa de Jesus, que para os cristãos é uma pessoa decisiva, é o fundamento da vida dos cristãos, por isso acho que é uma ofensa”, afirmou o secretario da CNBB.

“Depois, o Ocidente todo está marcado por Jesus Cristo crucificado, por isso usar uma imagem de uma pessoa tão decisiva (Jesus) foi um despropósito da revista”, disse Dom Leonardo, que destacou não crer que a população brasileira atue da mesma forma que alguns países islâmicos, como no caso recente do filme sobre o profeta Maomé.

“A população brasileira reage de modo diverso. A nossa cultura é outra, mas certamente sentiremos mais por meio de sites, blogs e mídias sociais, a manifestação contrária a capa da revista. Nós já recebemos manifestações contrárias, e claro, não se espera que essas manifestações se estendam às ruas como tem acontecido em outras culturas”, sublinhou o secretário geral.

O diretor de redação da revista, Maurício Barros, destaca que, embora o crucificado “mais famoso” tenha sido Jesus, “Neymar não está retratado como Jesus Cristo, nem de longe”, na fotomontagem feita pela revista em sua capa. Por sua parte Dom Leonardo Steiner discordou da afirmação do diretor afirmando que a imagem exposta na revista é sim a figura explícita de Jesus Cristo.

“Nós vemos ali os elementos fundamentais da figura de Jesus Cristo. É visível isso na capa. Até porque aparecem os elementos, como o resto da túnica de Jesus que envolve o corpo e o sinal do traspassamento da lança”, disse o prelado.

Em relação ao jogador, o secretário geral do episcopado brasileiro ressalta que não espera que receba manifestações contrárias por causa da revista. “Espero que isso não aconteça (manifestações contra o atleta). O jogador merece todo o respeito. Ele tem a sua dignidade e espero que ele mantenha esta dignidade, este respeito da parte da torcida em relação a ele”.

sábado, 29 de setembro de 2012

Notícia: As agressões contra o islamismo e contra o Cristianismo.


Em tempos onde fazer um filme amador ridicularizando a figura de Maomé provoca violentos protestos mundo afora, em cuja decorrência já foram mortas pelo menos 50 pessoas, é no mínimo curioso ver a recente capa da revista Placar ondeuma imagem de um jogador de futebol pregado numa cruz faz uma debochante referência a Cristo Crucificado.
[A propósito, independente das minhas considerações abaixo, vale a pena seguir a recomendação do texto acima linkado: «[a]cessem a página da revista Placar em que se encontra a notícia da capa e deixem seu comentário. Divulguem para outras pessoas e peçam que façam o mesmo. Não deixem isso passar em branco. E vamos esperar para ver se nossos amigos politicamente corretos dedicarão suas excelsas atenções a esse fato».]
Vou até admitir que o autor da peça publicitária tenha querido apenas fazer uma simples jocosidade inocente. É possível. O que sem dúvidas não é possível, a menos que a capa tenha sido obra de um alienígena ou de alguém recém-saído de um coma profundo que não teve tempo de passar a vista pelos jornais mundiais, é imaginar que esta capa não tenha nenhuma relação com a “guerra santa” que os muçulmanos estão neste momento travando contra o Ocidente por conta do filme de Maomé.
É como se fosse uma tentativa infantil de auto-afirmação. Os [auto-intitulados] Iluminados da Razão gostam de debochar da fé alheia (isto, aliás, faz parte do plano deles de minar a influência religiosa nos povos por meio da dessacralização midiática das coisas sagradas, o que torna os homens menos susceptíveis a levá-las a sério; mas isto é um outro assunto) e, quando os muçulmanos gritaram mais alto e todo mundo começou a ficar pianinho, com medo e com o rabinho entre as pernas, eles se sentiram humilhados e não gostaram. E já que não têm cojonespara peitar o fundamentalismo islâmico, vêm aliviar a sua consciência por meio destes pogrons pseudo-intelectuais contra o Cristianismo. Como se dissessem uns para os outros “viu, a gente não precisa se preocupar, a gente ainda pode fazer piada com a religião dos outros sim, está tudo sob controle”.
A cena me parece comicamente com aquela do início de “Procurando Nemo”, onde o peixe emburrado vai nadando em direção à âncora só porque seu pai lho proibiu, e toca-a com a barbatana unicamente para desobedecer ao pai que acabara de lhe dizer que não a tocasse. É como se alguns meninos tivessem sido atacados por lobos selvagens nos quais brincavam de atirar pedras, e aí voltam pra casa e vão chutar os cães de guarda dos seus pais para, por algum processo de substituição psicológica, vingar nestes a dor das mordidas que sofreram daqueles. Acontece que é uma péssima idéia maltratar os cães domésticos da casa quando há lobos raivosos à ronda. Mesmo que as crianças mimadas não percebam isso.
* * *

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Artigo: A veneração dos santos através de uma perspectiva bíblica


E-mailImprimirPDF
Começamos em Hebreus 11, versiculo 1: "A fé é uma posse antecipada do que se espera, um meio de demonstrar as realidades que não se vêem. Foi por ela que os antigos deram o seu testemunho. Foi pela fé que compreendemos que os mundos foram organizados por uma palavra de Deus. Por isso é que o mundo visível não tem a sua origem em coisas manifestas."
Aí São Paulo começa a citar um por um dos grandes santos da família de Deus do Antigo Testamento começando com o primeiro mártir, Abel, que tinha oferecido um sacrifício aceito por Deus. E depois Henoc e Noé e Abraão, Isac, Jacó e Sara. Depois continua a falar de Abraão, Isac e Jacó, e todo o sofrimento que eles passaram por que a esperança deles não estava na Jerusalém terrena, mas na Jerusalém celeste; não na terra prometida terrena, mas na celeste.
Então no versículo 23 ele fala sobre Moises e tudo o que ele renunciou para ganhar esta herança gloriosa no céu; e da mesma forma, Israel. E depois Raab, a prostituta de Jericó: até mesmo a fé dela é exaltada. Depois Gedeão, Barac, Sansão, Jefté, Davi, Samuel e os profetas que pela fé conquistaram reinos, receberam promessas, deteram as bocas de leões e acabaram com fogueiras devastadoras, escaparam da espada, tiraram fortaleza da fraqueza, tornaram-se poderosos na guerra, fizeram os exércitos inimigos fugir. Todos os grandes feitos são relembrados não só para passar pela história mas principalmente, como você verá, para inspirar uma fé, esperança e amor maiores em nós.
No versiculo 36: "Outros ainda sofreram a provação dos escárnios, experimentaram o açoite, as correntes e as prisões. Foram lapidados, foram serrados e morreram assassinados com golpes de espada. Levaram vida errante, vestidos com peles de carneiro ou pêlos de cabras; oprimidos e maltratados, sofreram privações. Eles, de quem o mundo não era digno, erravam pelos desertos e pelas montanhas, pelas grutas e cavernas da terra. E não obstante, todos eles, se bem que pela fé tenham recebido um bom testemunho, apesar disso não obtiveram a realização da promessa. Pois Deus previa para nós algo de melhor, para que sem nós não chegassem à plena realização."
Assim, de certa maneira, o advento de Cristo e da economia da Nova Aliança trouxeram uma benção e glória para estes santos do Antigo Testamento maior do que a que eles receberam quando morreram. Algo novo foi inaugurado quando Cristo ressuscitou, quando ele subiu aos céus e quando subiu ao trono. Ele abriu um novo panorama, uma nova porta, a porta de entrada para o céu, para que seus irmãos viessem pra casa. Nós veremos mais adiante como foi colacado neste reino glorioso no céu tronos e neles estão sentados este grandes santos, bem como os santos da Nova Aliança. E eles são sacerdotes, eles testemunham para servir a Cristo e para rezar em nosso favor.
Mas observe que o autor de Hebreus relembra tudo isto para nos inspirar a seguir o exemplo deles. Isto vai ser uma consideração fundamental para entender a base lógica bíblica para a veneração dos santos. Exemplos heróicos inspiram virtudes heróicas. Vejamos Hebreus 12: "Portanto" (um dos mais básicos princípios interpretativos de estudos biblicos, sempre que aparecer a palavra, "portanto", pergunte a si mesmo o que vem a seguir pois basicamente há um resumo de tudo o que foi dito anteriormente e encerra com uma conclusão prática, especialmente na carta aos Hebreus.)"Portanto, também nós, com tal nuvem de testemunhas ao nosso redor, rejeitando todo fardo e pecado que nos envolve, corramos com perseverança para o certame que nos é proposto, com os olhos fixos naquele que é o autor e realizador da fé, Jesus, que, em vez da alegria que lhe foi proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e se assentou à direita do trono de Deus. Considerai, pois, aquele que suportou tal contradição por parte dos pecadores, para não vos deixardes fatigar pelo desanimo. Vós ainda não resististes até o sangue em vosso combate contra o pecado. Vós esquecestes a exortação que vos foi dirigida como a filhos?"
E ele continua a falar sobre a disciplina de Nosso Senhor e a castidade e sofrimento que é próprio aos filhos de Deus para amadurecer e crescer. Então no versículo 12: "Por isso, reerguei as mãos enfraquecidas e os joelhos tropegos; endireitai os caminhos para os vossos pés, a fim de que não se extravie o que é manco, mas antes seja curado."...

Notícia:


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Atenção!!!

     Esta marcado para TERÇA-FEIRA dia 02/10, reunião com o nosso pároco Padre Ataíde para a organização dos eventos da semana missionária, estes eventos são de convocação direta para uma série de atividades necessárias na nossa paróquia, e estão sendo convocados TODOS OS CRISMADOS.

         A reunião acontecerá na Igreja de Santa Clara após a missa das 19h.

Até lá.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Artigo: Protestantes a favor das imagens?


E-mailImprimirPDF
No séc. XVI, a Reforma Protestante retomou a luta contra as imagens e passou a arrancar e destruir as obras sacras. Alguns historiadores indicam Martinho Lutero como o responsável por tal "violência", ao combater o culto aos santos. Entretanto, tomando contato com alguns livros , parece que a versão tradicional não condiz com a realidade, já que alguns protestantes tradicionais parecem não se posicionar contra o uso das imagens.

O teólogo e historiador luterano Martin N. Dreher, sustenta uma posição bem favorável ao uso das imagens. Seguem alguns trechos em sua obra, em especial do capítulo 5, entitulado "Palavra e Imagem":
"Na primavera de 1522 aconteceu, em Wittenberg, o início de uma das maiores catástrofes na história da humanidade. O conselho da cidade determinara a retirada das imagens das igrejas. Quando se começou a executar a decisão dos conselheiros municipais, a multidão reunida na frente da igreja da cidade invadiu o templo, arrancou as imagens das paredes, quebrou-as e terminou por queimar tudo do lado de fora. Em questão de minutos, uma paixão brutal destruiu o que para gerações de cristãos fora objeto de veneração religiosa. Onde os iconoclastas passaram, os templos ficaram como lavouras após uma chuva de granizo. Igual a uma epidemia o iconoclasmo se alastrava por todas as regiões. E o mais interessante é que são poucos os historiadores que se referem a ele, permitindo que o iconoclasmo continue a ser praticado até os nossos dias. O terrível disso tudo é que cristãos, munidos de machados e martelos, se levantaram contra objetos sacros, em locais consagrados, ante os quais até há pouco se haviam ajoelhado. Cristãos destruíram a linguagem da imagem que durante séculos havia orientado os cristãos. E o culpado pela destruição não foi o povo, mesmo que ele tenha realizado a ação; os culpados foram os pregadores que, a partir do púlpito, incitaram ao iconoclasmo. O mentor intelectual do iconoclasmo em Wittemberg foi Andreas Bodenstein, de Karlstadt. Ardoroso em sua maneira de ser, mas falho no tocante à reflexão sobre a consequência de seus atos, Karlstadt assumiu a direção do movimento reformatório em Wittemberg enquanto Lutero se encontrava no Wartburgo. No inverno de 1521/22, Karlstadt escreveu e publicou livreto com o título 'Da Eliminação das Imagens'. O livro é diminuto, tem poucas páginas, mas teve grandes consequências, provocando a destruição de muitas obras-de-arte. Segundo Karlstadt, não se pode tolerar imagens nas igrejas, pois afrontam o primeiro mandamento. Os 'ídolos de óleo' colocados sobre os altares, são invenção do demônio. Karlstadt tomou posição não somente contra esculturas, mas contra pinturas, a nova tendência na arte do Renascimento e da Reforma. Há autores que consideram Karlstadt o primeiro puritano. Assim, o emergente puritanismo seria responsável pelo iconoclasmo. Um outro momento parece ser importante para entender a onda iconoclasta: o biblicismo. Na Reforma se expressou a convicção de que somente a palavra havia de vencer. Para o mundo da Reforma, que tomava o cristianismo primitivo como norma e exemplo, não podia haver lugar para a imagem. Não é de se admirar que parte considerável do protestantismo tenha assumido as concepções de Karlstadt e que Calvino tenha em sua 'Institutas' um capítulo dedicado a todos os argumentos que podem ser usados contra as imagens. Quais as consequências desse fato? O século XVI não mais entendeu a linguagem das imagens e, por isso, as destruiu, produzindo consequências caóticas e cegueira. [...] Com a retirada das imagens do interior das igrejas protestantes destruiu-se o pensamento simbólico tão constitutivo para o cristianismo. E o pensamento simbólico é pensamento religioso propriamente dito. É na linguagem simbólica que se expressa a experiência do espiritual. Quando essa forma de pensamento não-conceitual deixa de ser usada ou é ridicularizada, produz-se a destruição de uma das disposições religiosas do ser humano. Quando se destruíram as imagens, destruiu-se o elemento que deixa o que é cristão transformar-se em sentimento. A imagem provoca e confirma o pensamento simbólico, sem o qual não se pode imaginar religiosidade viva. Observando imagens religiosas aprendemos a sentir simbolicamente. A melhor forma de introduzir crianças no mundo de concepções cristãs é através de imagens. Quando aprendemos a ver a imagem apenas como 'ídolo', destruímos a percepção para o pensamento simbólico. [...] Quando o ser humano não é mais capaz de pensar e de ver símbolos em uma tradição cristã viva, sua consciência religiosa fica esclerosada. [...] No início, Lutero tinha dificuldades com as imagens e afirmava que seria melhor se não existissem. [...] Mas quando Karlstadt deu início à onda iconoclasta, nela nada mais viu do que vandalismo, que estava prestes a destruir a liberdade evangélica e a reintroduzir a lei. Por isso, Lutero passou pouco depois a afirmar que imagens são memoriais e testemunhos e como tais devem ser toleradas. Além disso, chegou a afirmar que, se pudesse, mandaria pintar toda a Bíblia dentro e fora das casas. Sua postura em favor da pintura e das imagens tornou-se mais do que evidente desde a publicação dos catecismos (1529). As imagens movem a fé das crianças e dos simples. A fé cristã não se dirige, para ele, apenas aos ouvidos, mas também aos olhos das pessoas. A arte sacra deve ser meditada, e meditação não é pensamento lógico. Meditar é silenciar para que Deus possa falar. Nos últimos 500 anos, em razão do iconoclasmo, o pecado humano não tem deixado Deus falar; só fala o homem".
As palavras acima demonstram que o mundo protestante vem se abrindo para o uso das imagens. É interessante notar como a posição de Dreher é semelhante à da Igreja Católica, especialmente por repudiar o iconoclasmo e por reconhecer a importância que as imagens representam para o pensamento abstrato e catequético. Antes disso, em 1956, um congresso luterano lançou a questão: "por que admitir as impressões auditivas na catequese e rejeitar as impressões visuais? Estas parecem ainda mais eficientes do que aquelas".

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Artigo: Arqueólogos estão transformando céticos em crentes.


E-mailImprimirPDF
Durante aquele verão escaldante, a equipe arqueológica estivera trabalhando na escavação das ruínas da antiga cidade israelita de Dan, na alta Galiléia. Com cuidado, Gila Cook, o topógrafo do grupo, desenhava as plantas das muralhas e da praça calçada em pedras, diante do que fora a entrada principal da cidade. Nesse momento, Cook notou algo estranho. Na ponta exposta de uma das pedras de basalto, viam-se letras gravadas. Cook chamou logo o chefe da equipe, Avraham Biran. Quando o arqueólogo veterano abaixou-se para examinar a pedra, seus olhos se arregalaram: "Meu Deus! Uma inscrição!"
A pedra fora identificada como parte de um monumento ou estela, datado do século IX antes de Cristo. Aparentemente comemorava a vitória do rei de Damasco sobre dois inimigos: o rei de Israel e a Casa de Davi.
A referência histórica a Davi caiu como uma bomba. O nome tão conhecido do antigo rei guerreiro de Israel, figura central do Velho Testamento e antepassado de Jesus, segundo o Novo, nunca fora encontrado em nenhum documento antigo além da Bíblia. Ele era considerado um personagem lendário pelos mais céticos mas, agora, por fim, estava numa inscrição feita não por um escriba hebreu, mas por um inimigo dos israelitas, pouco mais de um século após a suposta época em que Davi vivera. Essa descoberta, feita em 1993, parecia corroborar a existência da dinastia do rei e, por extensão, a dele próprio.
A descoberta de uma inscrição ou de um artefato pode comprovar, ou desmentir, determinada passagem das escrituras. Ainda que de formas extraordinárias, a arqueologia moderna vem confirmando o núcleo histórico do Velho e do Novo Testamento, sustentando partes centrais de histórias bíblicas importantes.
A ERA DOS PATRIARCAS

O livro de Gênesis traça a linhagem de Israel até Abraão, o nômade monoteísta que, conforme Deus prometera, haveria de ser o pai de uma multidão de povos, cujos filhos herdariam a terra de Canaã. A promessa divina e a história étnica de Israel foram transmitidas de geração em geração, de Abraão, a Isaac e a Jacó. Jacó e seus filhos, progenitores das 12 antigas tribos de Israel, foram forçados a migrar para o Egito.
A arqueologia moderna não encontrou nenhuma prova direta que confirmasse o relato bíblico, mas isso não causou surpresa a estudiosos como Barry J. Beitzel, professor de línguas semíticas do estado americano de Illinois. Trata-se de uma história familiar de um nômade e de seus descendentes, desconhecidos na época pelos grandes povos da região, motivo pelo qual não se encontra nenhum registro correspondente nos anais destes reinos.
Kenneth A. Kitchen, egiptólogo e orientalista aposentado pela Universidade de Liverpool, sustenta que a arqueologia e a Bíblia se harmonizam quando descrevem o contexto histórico das narrativas dos patriarcas. Na passagem do Gênesis 37, 28 por exemplo, José, um dos filhos de Jacó, é vendido como escravo aos egípcios por 20 moedas de prata. Kitchen assinala que esse era o exato preço de um escravo naquela região no período compreendido entre os séculos XIX e XVII antes de Cristo, como ficou comprovado por documentos recuperados na região que hoje compreende a Síria e o Iraque. Outros documentos revelam que o preço dos escravos subiu de forma contínua nos séculos seguintes. Se a história de José fosse inventada por algum escriba judeu do século VI, como sugerido por alguns céticos, porque o valor citado não corresponde ao preço da época? "É mais razoável dizer que a história bíblica é real" diz Kitchen. Afinal, seria muito complicado explicar como alguém poderia supor com exatidão um valor praticado 23 séculos antes.
FUGA DO EGITO

Já foi dito que a dramática história do Êxodo (de como Deus libertou Moisés e o povo judeu do cativeiro no Egito e os guiou à terra prometida de Canaã) é a proclamação central da Bíblia hebraica, embora os arqueólogos ainda não tenham encontrados indícios que comprovem esse relato. Contudo, Nahum Sarna, professor de estudos bíblicos da Universidade de Brandeis, afirma que a história do Êxodo (que liga a história de uma nação à escravatura e à opressão) não pode, de forma alguma, ser uma obra de ficção. Nenhuma nação inventaria para si própria uma história assim tão inglória, que desonrasse tanto a tradição de seu povo, a menos que houvesse um núcleo verídico. Willian G. Dever, arqueólogo da Universidade do Arizona, observa: "Escravos, servos e nômades, costumam deixar muito poucos traços nos registros arqueológicos".
A data a ser atribuída ao Êxodo é outra fonte de controvérsias. Em I Reis 6, 1 encontramos o que parece um marco histórico para o fim da estadia israelita no Egito: "E sucedeu que no ano de 480, depois de saírem os filhos de Israel do Egito, no ano 4º do reinado de Salomão sobre Israel (...), começou a edificar-se a casa do Senhor." Mas, a data não coincide com a de outros textos bíblico nem com o que se sabe da história egípcia. Sarna e alguns estudiosos alegam que a data citada – ano 480 – não deve ser tomado ao pé da letra. "São 12 gerações de 40 anos cada uma" explica o professor. O número "40" é um número convencional da Bíblia, usado com freqüência para designar um longo período. Ao se ser a cronologia do 1º Livro dos Reis sob esta perspectiva, isto é, com a exposição teológica e não com a história pura, pode-se colocar o Êxodo no século XIII antes de Cristo, na época de Ramsés II, em que há forte sustentação circunstancial nos registros arqueológicos.
JESUS

Nas últimas quatro décadas, descobertas espetaculares confirmaram o pano de fundo histórico dos Evangelhos. Em 1968, por exemplo, o esqueleto de um homem crucificado foi encontrado numa caverna funerária na parte norte de Jerusalém. Foi um achado significativo: embora se saiba que os romanos crucificavam milhares de supostos traidores, rebeldes e ladrões, os restos mortais de uma vítima de crucificação jamais tinham sido encontrados.
Os ossos, preservados num ossuário de pedra, pareciam pertencer a um homem entre 25 e 30 anos. Havia indícios de que seus pulsos haviam sido traspassados com pregos. Os joelhos haviam sido dobrados e virados para o lado e um prego de ferro (ainda alojado em um osso de uns dos calcanhares) fora enfiado em ambos os pés. As duas tíbias haviam sido quebradas – quem sabe confirmando o relato do Evangelho de João (19; 32-33): "Foram pois os soldados e, na verdade, quebraram as pernas do primeiro, e depois ao outro que com ele fora crucificado".Havia muito que se dizia que os carrascos romanos costumavam jogar os cadáveres dos crucificados em valas comuns ou abandona-las na cruz para serem devorados por animais carniceiros, mas a descoberta dos restos de um crucificado contemporâneo de Jesus em uma sepultura evidenciou que os romanos às vezes permitiam um enterro familiar, como reza o relato do sepultamento de Jesus.
Em 1990, durante a construção de um parque a pouco mais de 3 km ao sul do Monze do Templo, os operários descobriram uma câmara funerária secreta, datada do século I, contendo 12 ossuários de calcário. Em um deles, que guardava os ossos de um sexagenário, havia a inscrição: "Yehosef bar Qayafa", ou seja, "José, filho de Caifás". Os especialistas acreditam que se trate de Caifás, o supremo sacerdote de Jerusalém que, segundo os Evangelhos, esteve envolvido na prisão de Jesus, interrogando-o e entregando-o a Pilatos para ser executado.
Algumas décadas antes, durante as escavações nas ruínas de Cesaréia Marítima, a antiga sede do governo romano na Judéia, foi encontrada uma laje de pedra com uma inscrição bastante danificada. De acordo com os peritos, a inscrição completa teria sido: "Pôncio Pilatos, governador da Judéia, dedica ao povo de Cesaréia, um templo em homenagem a Tibério".
A descoberta é especialmente significante por ser a única inscrição com o nome de Pilatos já encontrada e por estabelecer que o personagem descrito nos Evangelhos como governante romano da Judéia tinha de fato a autoridade a ele atribuída pelos evangelistas.
Os registros arqueológicos não se pronunciam sobre boa parte da história bíblica, mas os arqueólogos estão convencidos de que existem muito mais provas a respeito, enterradas nas areias do Oriente Médio, à espera de que alguém as encontre...
Fonte: Revista Seleções 04/2001
** Traduzido para o Veritatis Splendor por Aline Cristina Viani Couto.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Papa: Cristo cura um homem surdo e mudo interiormente para que escute a voz de Deus, afirma o Papa.


Vaticano, 09 Set. 12 / 01:24 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em sua reflexão prévia ao Ângelus deste domingo, o Papa Bento XVI explicou que assim como quando o Senhor cura um surdo-mudo, também o faz para que todo homem, surdo e mudo interiormente por causa do pecado, seja curado e possa escutar  Deus para anunciá-lo aos demais.

O Papa realizou esta reflexão diante dos milhares de fiéis reunidos em frente ao Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, referindo-se ao Evangelho de hoje no qual o Senhor cura um surdo-mudo logo depois de olhar ao céu e pronunciar a palavra "Effatà", que significa "abra-te".

O Santo Padre disse logo que "aquele surdo-mudo, graças à intervenção de Jesus, ‘abriu-se’; antes estava fechado, isolado, para ele era muito difícil se comunicar; a cura foi para ele uma ‘abertura’ para os outros e ao mundo, uma abertura que, partindo dos órgãos do ouvido e da palavra, envolvia toda sua pessoa e sua vida: finalmente podia comunicar e portanto relacionar-se de maneira nova".

"Mas todos sabemos que o fechar do homem, seu isolamento, não depende apenas dos órgãos sensoriais. Existe uma teimosia interior, que concerne o núcleo profundo da pessoa, aquele que a Bíblia chama o ‘coração’".

Isto, prossegue o Papa, é o "que Jesus veio ‘abrir’, liberar-nos, para nos tornar capazes de viver em plenitude as relações com Deus e com os demais. Eis porque dizia que esta pequena palavra, ‘effatà –abra-te’, resume em si toda a missão de Cristo".

Cristo "fez-se homem para que o homem, tocado pelo pecado interiormente surdo e mudo, torne-se capaz de escutar a voz de Deus, a voz do Amor que fala com seu coração, e desta maneira aprenda à sua vez a falar a linguagem do amor, a comunicar com Deus e com os outros".

Por este motivo, explicou Bento XVI, "a palavra e o gesto do ‘effatà’ foram inseridos no Rito do Batismo, como um dos sinais que nos explicam seu significado: o sacerdote, tocando a boca e as orelhas do neo-batizado diz: ‘Effatá’, orando para que este possa escutar a Palavra de Deus e professar a fé. Mediante o Batismo, a pessoa humana começa, por dizê-lo assim, a ‘respirar’ o Espírito Santo, aquele que Jesus tinha invocado do Pai com aquele suspiro, para curar o surdo-mudo".

"Dirigimo-nos agora em oração a Maria Santíssima, cuja natividade celebramos ontem. Por motivo de sua singular relação com o Verbo encarnado, Maria está plenamente «aberta» ao amor do Senhor, seu coração está constantemente à escuta da sua Palavra".

Para concluir o Santo Padre fez votos para que "sua maternal intercessão nos obtenha experimentar cada dia, na fé, o milagre do ‘effatà’, para viver em comunhão com Deus e com os irmãos".

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Notícia: Irã: Outros dois pastores cristãos foram presos por causa da sua fé.


WASHINGTON DC, 09 Ago. 12 / 04:20 pm (ACI/EWTN Noticias).- Mais dois pastores cristãos foram presos no Irã por causa da sua fé e "enfrentam um grave perigo", assinala o diretor de um centro que defende a liberdade religiosa no mundo e que tem a sua sede em Washington D.C., Estados Unidos.
Em declarações ao grupo ACI no dia 6 de agosto, Jordan Sekulow, presidente do American Center for Law and Justice (ACLJ), explicou que os pastores Farshid Fathi e Behnam Irani foram "o branco do governo" muçulmano e "estão sendo castigados pelas suas crenças cristãs".
"A nação do Irã é uma das piores quando falam de ofensas religiosas e direitos humanos", explicou. "Há muitos sofrendo por acreditar em Deus e pelo seu desejo de compartilhar sua fé", acrescentou.
Durante meses, o ACLJ lutou para chamar a atenção da comunidade internacional para liberar o pastor cristão Yousef Nadarkhani, que já estava há mais de 1000 dias na prisão depois de ter sido sentenciado a morte por ter se convertido do Islã ao Cristianismo.
Sobre os pastores Fathi e Irani, o ACLJ explicou que o governo iraniano tenta confundir à opinião pública internacional alegando que estão na prisão por "ofensas políticas" quando na realidade a única coisa que fizeram foi tentar praticar pacificamente a sua fé.
"Fathi foi detido só por causa da sua fé cristã", explica a organização e denuncia que as autoridades iranianas qualificam o anúncio do cristianismo como "ações contrárias à segurança nacional" e o acusaram também de possuir "propaganda religiosa" incluindo Bíblias e literatura cristã.
Além disso, assinalaram, o Pastor Irani, também casado e pai de família, foi acusado "de cometer ações graves contra o regime" e a sentença contra ele o qualifica como um apóstata, por isso "que pode ser assassinado".
Irani, que está em uma prisão distinta a do Fathi, sofre de sangramentos devidos a úlceras estomacais, e além disso recebeu diversas ameaças de morte por parte de outros detentos e autoridades da prisão em que está.
Sekulow disse finalmente que "Irã deve fazer-se responsável por esta conduta atroz e deve saber que o mundo está observando".

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Papa: Bento XVI: os 10 Mandamentos da Lei de Deus encorajam à vivência da verdadeira liberdade e do amor autêntico.




Vaticano, 10 Set. 12 / 07:50 pm (ACI/EWTN Noticias).- Assim afirmou o Santo Padre em uma mensagem de vídeo exibida no sábado, na Piazza del Popolo, em Roma, por ocasião do evento "Dez Praças para Dez Mandamentos" promovido pelo movimento Renovação no Espírito Santo. Trata-se de uma série de encontros de evangelização que serão realizadas ao longo do ano em várias cidades italianas.

Na mensagem, o Papa pergunta: "Qual é o desempenho destas 10 palavras, no contexto cultural de hoje no qual o secularismo e o relativismo podem tornar-se os critérios para cada eleição e em nossa sociedade que parece viver como se Deus não existisse? Respondemos que Deus nos deu os mandamentos para nos educar para a verdadeira liberdade e o amor verdadeiro, para que possamos ser verdadeiramente felizes".

Bento XVI também observa que os Mandamentos "são um sinal do amor de Deus, do seu desejo de ensinar o discernimento adequado entre o bem e o mal, entre a verdade e a mentira, entre o certo e o errado."

Os Mandamentos da Lei de Deus, diz o Santo Padre, "são compreensíveis para todos, precisamente porque estabelecem os valores fundamentais em normas e regras”.
“Quando o homem põe em prática pode caminhar rumo à verdadeira liberdade (...) que conduz à vida e à felicidade".

Pelo contrário, diz o Papa, "quando, na sua existência, o ser humano ignora os mandamentos, não só se afasta de Deus e abandona a aliança com ele: também se afasta da vida e da felicidade duradoura".

"O homem deixado a si mesmo, indiferente a Deus, orgulhoso de sua autonomia absoluta, acaba seguindo os ídolos do egoísmo, do poder, da dominação, contaminando a relação consigo mesmo e com os demais percorrendo, não os caminhos da vida mas da morte".

Bento XVI disse que "as tristes experiências da história, especialmente do século passado, são um aviso para toda a humanidade (...). Jesus leva à plenitude o caminho dos mandamentos com a sua Cruz e Ressurreição, leva à superação radical do egoísmo, do pecado, e da morte, com o dom de si mesmo por amor".

"Somente a acolhida do infinito amor de Deus, a confiança n’Ele, o seguir o caminho que ele traçou, dão um significado mais profundo à vida e inauguram um futuro de esperança", concluiu a vídeo-mensagem do Papa.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Notícia: Homem é preso por converter a 300 pessoas ao cristianismo


ROMA, 29 Ago. 12 / 04:25 pm (ACI/EWTN Noticias).- O líder cristão Bountheung foi detido recentemente pelas autoridades policiais de Laos, acusado de "ter convertido a 300 laosianos à fé cristã".
Na região, muitos fiéis habitualmente sofrem abusos contra sua liberdade religiosa pelas autoridades locais, que consideram como religiões aceitáveis somente ao budismo, o bramanismo e o animismo, enquanto que o cristianismo é considerado uma "religião estrangeira".
Conforme informou a agência vaticana Fides, Bountheung foi detido pelas autoridades no distrito de Khamkerd onde mora, na parte central do país, logo depois de ser chamado duas vezes em agosto para ser interrogado sobre a conversão ao cristianismo de 300 laosianos no seu povoado, em maio deste ano.
A ordem de prisão contra o líder cristão também implica sua expulsão da aldeia onde reside e pressiona aos 300 novos convertidos ao cristianismo a renunciar a sua fé para poder seguir morando no povoado.
A ONG Human Rights Watch for Lao Religious Freedom denunciou que a ordem de prisão contra Bountheung viola o direito à cidadania do líder cristão e o direito a filiar-se livremente a qualquer religião, tal como o garante a Constituição de Laos.
Em Nahoukou, outra aldeia do país, Tongkoun Keohavong, leigo líder da comunidade cristã do povo, foi interrogado pelas autoridades para que explique as razões do crescimento do cristianismo no seu povo.
Tongkoun Keohavong explicou que desde fevereiro de 2012 mais de 30 aldeãos abraçaram a fé cristã, exercendo seu direito à liberdade religiosa. Apesar disto, as autoridades ordenaram que ele e os outros fiéis renunciem a sua fé e interrompam suas reuniões de culto, sob ameaça de ser expulsos de seu povo.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Notícia: "Fiscal" do Vaticano: Palavra do Papa é limpa e clara contra todo tipo de abuso


Dom Charles Scicluna
VATICANO, 06 Set. 12 / 08:40 am (ACI/EWTN Noticias).- O Promotor de Justiça da Congregação para a Doutrina da Fé no Vaticano, Dom Charles Scicluna, destacou que a palavra do Papa Bento XVI "é limpa, clara e está teologicamente sustentada" contra todo tipo de abuso, incluindo claramente os abusos sexuais.
Em diálogo com Rádio Vaticano do Reino Unido aonde participa do encontro titulado "Poder redentor: Superando o abuso na Igreja e na sociedade" que acontece no St. Mary’s University College, Dom Scicluna explicou as medidas tomadas pela Igreja para evitar os abusos sexuais.
Para o sacerdote, existe a vontade no Vaticano de olhar a fundo os problemas que originaram os abusos sexuais. "Em minha opinião esta vontade é clara, quando se segue verdadeiramente o magistério do Santo Padre. Sabemos que sua palavra é uma palavra limpa, clara, que está teologicamente sustentada e que é de grande inspiração para todos".
"Diria também que o Vaticano é feito de pessoas e evidentemente estamos todos em um caminho de conversão, mas se queremos dizer para onde vai a Barca de Pedro, é necessário olhar quem a guia. E Bento XVI é um ótimo guia e tem uma liderança indiscutível neste campo que é apreciado por todos".
No encontro que participa, o Promotor de Justiça explica que participam teólogos europeus para discutir um tema fundamental para a Igreja que é "a vontade de purificar a autoridade–que é um serviço– de todo tipo de abuso".
"Isto quer dizer uma ‘corresponsabilidade’ não só dos leigos, mas também dos teólogos, que em uma realidade verdadeiramente eclesiástica procuram dar respostas às consequências do abuso do poder –falamos também dos abusos sexuais contra menores por exemplo– que são uma praga na Igreja".
Depois de ressaltar que o encontro foi uma instância importante de enriquecimento multidisciplinar, Dom Scicluna disse que assim a "Igreja pode crescer no que justamente Bento XVI chama de vontade de purificação e ser assim testemunhas mais eficazes do Evangelho".
O Promotor de Justiça disse também que "o mais importante é seguir dando passos neste caminho e estar abertos a discussões e debates que sejam inclusivos na Igreja. Não só teólogos que falem entre si".