sexta-feira, 25 de abril de 2014

A Moral e a Ética Cristã

  • Os Conceitos
A Moral é um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade, e estas normas são adquiridas pela educação, pela tradição e pelo cotidiano. Já a palavra Ética é o domínio da Filosofia que procura determinar a finalidade da vida humana e os meios de alterá-la. Ética significa, etimologicamente, “costume, conjunto de atos que uma comunidade ou uma pessoa realizam porque os consideram válidos”. Num sentido mais específico, a Ética é uma disciplina filosófica que compreende todas as questões relativas às idéias morais e às normas de conduta humanas.

A Moral sempre existiu, pois todo ser humano possui a consciência Moral que o leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive. Enfim, Ética e Moral são os maiores valores do homem livre. Ambos significam "respeitar e venerar a vida". O homem, com seu livre arbítrio, vai formando seu meio ambiente ou o destruindo, ou ele apóia a natureza e suas criaturas ou ele subjuga tudo que pode dominar, e assim ele mesmo se torna no bem ou no mal deste planeta. Deste modo, Ética e a Moral se formam numa mesma realidade.

- Imoral = o que é contrário à moral. Ex: a nudez do índio não é imoral, por causa do costume indígena, por causa da cultura.
- Moral cristã = costumes religiosos.
- Ética = costumes indicados pela razão humana ou valores descobertos pela razão humana.
Ex: o aborto = objeção da consciência. É capitulado em lei, mas é contra a moral cristã. É legal, porém é imoral.

“CSI: Jesus de Nazaré”, a crucificação vista por um legista.


O legista José Cabreras descreveu as lesões sofridas por Jesus de Nazaré desde o momento de sua prisão até sua morte na cruz, analisando a documentação da época e as imagens do Santo Sudário, e recolheu suas conclusões no livro “CSI: Jesus de Nazaré. O crime mais injusto”.

Cabreras assegurou que escolheu para seu livro, publicado pela Neverland Edições, esse título chamativo, que inclusive é o nome de uma famosa série de TV americana, “para que o público se aproxime da descoberta da figura de Jesus” e saiba como foi sua morte desde um triplo enfoque: legista, criminológico e judicial. Em inglês a sigla CSI significa “Crime Scene Investigation”, em português: Investigação da cena do crime, na qual os personagens são legistas e agentes da lei que conduzem suas investigações segundo os rastros deixados nos lugares do crime e nas evidências nos corpos das vítimas.

Mesmo sem um cadáver pode-se realizar efetuar uma “análise legista retrospectiva” baseada em testemunhos e na documentação da época, como os Evangelhos e outros textos apócrifos, e nas imagens do Santo Sudário, cujo valor “ninguém jamais desmentiu”, disse o legista.

A documentação histórica romana estabelece que desde a prisão até a morte de Jesus na cruz transcorreram 24 horas, e que, uma vez crucificado, sobreviveu duas horas, quando alguns crucificados duravam inclusive vários dias, sinal, segundo Cabreras, da intensidade das torturas prévias às que foi sujeito.

Não podeis servir a Deus e a riqueza


A Igreja classifica este pecado avareza ou ganância como “capital”. São Paulo chama a avareza de idolatria: “Mortificai, pois, os vossos membros terrenos: fornicação, impureza, paixões, desejos maus, cupidez e a avareza, que é idolatria” (Cl 3,5). A razão do apóstolo ver como idolatria o apego aos bens materiais, sobretudo ao dinheiro, é que isto faz a pessoa amá-lo como a um deus. Torna-se escrava da riqueza.
Desde o princípio, Jesus alertou os discípulos para este perigo já no Sermão da Montanha: “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará o outro, ou dedica-se a um e desprezará o outro. Não podeis servi a Deus e a riqueza” (Mt 6,24).

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Que música devo ouvir?


O que a música que você ouve causa em seu interior?

Hoje vou falar sobre algo delicado que, há muitos anos, é causa de muita polêmica nas reuniões dos ministérios de música: Que tipo de música devemos ouvir?

Para ter uma resposta mais adequada sobre isso é preciso entender que a música exerce um "poder" sobre quem a escuta. Isso é de fácil identificação para nós músicos, pois, quando estamos tocando ou cantando, podemos sentir alterações em nossos sentimentos ao executarmos determinados acordes. Um exemplo básico disso: Um acorde menor é facilmente relacionado a expressões mais tristes, como na Semana Santa a canção da Via-Sacra: "A morrer crucificado, meu Jesus é condenado". É uma canção que expressa grande tristeza e basicamente tocada em tom menor. Já a tonalidade maior expressa mais alegria, claro que não só alegria, mas como disse acima, estou exemplificando de forma básica. Um acorde com 7º em determinadas aplicações revela algo indeterminado esperando uma resolução que basicamente seria a tônica maior da harmonia.


Esses exemplos são sentidos por todos os músicos que, de fato, ouvem e apreciam a música, mas indo além, uma matéria, em um site de notícias na internet, afirma que cientistas revelam que a música pop teve grande influência entre competidores de uma meia maratona no Reino Unido, aumentando a performance destes na corrida. A música tem poder de criar "tribos", de fazer com mudemos o estilo de cabelo, que usemos roupas nada convencionais, até mesmo de estimular o uso de drogas, entre outros. Por outro lado, também tem o poder de incentivar e aumentar a fé. Entre nós músicos católicos costumamos dizer que a música é 70% do grupo de oração devido ao grande poder que ela tem de preparar o ambiente para a oração, pregação da Palavra, adoração, e assim por diante. Daí a importância da música ungida.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Testemunho: "Eu era uma feminista pagã movida pelo ódio contra os homens. Agora sou católica e quero contar a minha história



Eu cresci sem referências a Deus nem à Igreja católica. Eu sabia que os meus avós eram católicos, mas ninguém falava disso. Eu nem sabia, na verdade, o que significava ser católico.

Por causa de um abuso terrível, fui afastada de casa aos 9 anos. Fiquei num abrigo durante um fim de semana, num orfanato durante oito meses e fui parar, depois, num lar adotivo, onde vivi até completar 12 anos.

O juizado mandou a minha mãe me buscar. Foi assim que nos conhecemos. Um dia, já morando com ela, encontrei um grupo de cristãos no parque. Eles não disseram nada. Mas me convidaram para visitar a igreja. Curiosa, eu fui. Conheci a esposa do pastor, que me falou de Jesus. Eu não sabia sequer o que era um protestante. Nem o que era o ateísmo, mas, quando cheguei em casa e falei com minha mãe sobre Jesus, descobri na hora que ela não aprovava nada que tivesse a ver com Deus. Nada.

Qual caminho? Apego ou Renúncia?


O Seguimento a Jesus é um caminho de renúncia, é um abrir mão de tudo todos os dias. Quem está preso as coisas e pessoas não está livre para seguir o Senhor, pois este seguimento se dá a partir da renúncia que faço.

A pessoa apegada, grudada em tudo, cai no erro de pensar que aquilo é eterno, mas esquece de apegar-se somente ao Senhor que é a sua verdadeira força. O apegado não é digno de seguir o Cristo, pois ele está sempre trocando o Senhor pelas coisas.

O primeiro passo para o seguimento do Reino chama-se: Renúncia. Mas renunciar o quê? Aos afetos desordenados, a ganância pelas riquezas, aos pecados e a um grande inimigo o egoismo. Como sei se estou desordenado nos meus afetos? Se eu estiver colocando aquela determinada pessoa no lugar de Deus, ou tiver deixando os momentos de oração para estar com ela, me fechando na exclusividade de querer aquela pessoa somente pra mim.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Que Deus nos ensine a viver a espiritualidade do desprendimento!


Homilia do dia 4 de março de 2014.
"Em verdade vos digo, quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, campos, por causa de mim e do Evangelho, receberá cem vezes mais agora, durante esta vida — casa, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições — e, no mundo futuro, a vida eterna" (Marcos 10, 29-31).


Continuando o ensinamento de Jesus sobre o discipulado, a maneira de segui-Lo, de se tornar discípulo d’Ele, o Senhor hoje nos ensina, de forma mais aprofundada, como viver o desapego. Porque não se trata somente de apego a coisas materiais, mas também de desapego das pessoas que amamos e queremos bem.
Existem homens e mulheres que decidiram entregar suas vidas por inteiro, a vida inteira no seguimento de Jesus Cristo. Eles sacrificam a sua vida por causa do Evangelho, mas este sacrifício é para ter mais liberdade e disponibilidade para servir ao nosso Deus. Não é uma decisão egoísta, muito pelo contrário, é uma decisão oblativa saber doar a vida por uma causa. São discípulos e discípulos que vivem uma vida totalmente entregue ao serviço do Reino de Deus.
Que Deus suscite esse desejo, essa vontade, esse apelo no coração de muitos jovens, homens e mulheres, para viverem realmente uma vida de doação plena ao Reino de Deus. Mas, mesmo que você não vá para um seminário, para um convento, para uma comunidade ou qualquer lugar como esse, em uma vida mais  entregue ao Reino de Deus, saiba que essa espiritualidade [do desapego e doação] é para ser vivida por todos os discípulos de Jesus.
Em nossa casa, em nossa realidade, porque na vida todos nós passamos por momentos assim: ora vamos ter muito, ora não vamos ter nada, mas isso não pode tirar a paz do nosso coração. Ora nós temos aqueles que amamos bem perto de nós, ora eles vão estar distantes de nós pelas circunstâncias da vida, devido ao trabalho e a diversas situações. Muitas vezes, isso vai acontecer até pela dureza e dor: a morte que leva um dos nossos. O casamento dura a vida toda, mas alguém vai morrer primeiro. Às vezes, os filhos perdem seus pais, ou os pais perdem os filhos; o que você não pode é perder a vida por causa disso.
Confiando a Deus tudo o que nós temos: os bens, a vida que levamos, mas até os nossos que estão ao nosso lado pertencem a Deus, na hora que um for tirado, levado, for participar do Reino de Deus primeiro que nós, ou precisar se mudar ou viajar, que nós não percamos o sentido da vida nem a direção porque alguém foi viver longe de nós.
Que Deus nos ensine a viver a espiritualidade do desprendimento, porque a vida inteira é um constante se desprender e o último desprendimento é a morte, com a qual já não levamos mais nada e vamos inteiros para ser de Deus!
Que Ele nos abençoe!
Padre Roger Araujo
Fonte: Canção Nova 

Notícia: Cristãos são crucificados na Síria por não renunciar fé Cristã


Cristãos que se recusaram a professar a fé muçulmana ou pagar resgate foram crucificados por jihadistas nesta sexta-feira na Síria, denunciou uma freira síria à Rádio Vaticano.

De acordo com a irmã Raghid, ex-diretora da escola do patriarcado grego-católico de Damasco, e que agora vive na França, "em cidades ou vilas ocupadas por elementos armados, os jihadistas e todos os grupos extremistas muçulmanos oferecem aos cristãos a shahada (a fé muçulmana) ou a morte. Em alguns casos pediram resgate".

"Por ser impossível renunciar à sua fé, sofreram o martírio. E o martírio de uma maneira extremamente desumana, de extrema violência. Em Maalula, por exemplo, crucificaram dois jovens porque eles recusaram a shahada".

"Em outra ocasião, um jovem foi crucificado em frente a seu pai, que foi morto em seguida. Isso aconteceu em Abra, na zona industrial na periferia de Damasco", relatou.

De acordo com ela, depois dos massacres, os jihadistas "pegaram as cabeças das vítimas e jogaram futebol com elas", e ainda levaram os bebês das mulheres e "os penduraram em árvores com os seus cordões umbilicais".

A Rádio Vaticano publicou esta entrevista nesta Sexta-feira Santa, dia que a Igreja lembra a crucificação de Cristo em Jerusalém.

Enquanto a guerra civil cria espaço para massacres cometidos por todas as partes, a minoria cristã se posciona a favor do regime de Bashar al-Assad , temendo justamente os islâmicos.

Informações: AFP http://www.afp.com/pt/node/2303120