sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Notícia: Nigéria: Arcebispo denuncia a crueldade do grupo terrorista Boko Haram.




Roma, 27 Nov. 12 / 10:33 am (ACI/EWTN Noticias).- O Presidente da Conferência Episcopal da Nigéria e Arcebispo de Jos, Dom Ignatius Ayau Kaigama, denunciou a crueldade com que o grupo terrorista islâmico Boko Haram realiza seus ataques contra os cristãos e agora contra as instalações militares do país.
"Acabo de voltar de Roma a Nigéria, onde participei do Consistório e da nomeação como Cardeal de Dom Onayiekan, e acabo de ler sobre o atentado", assinalou o Prelado ao referir-se ao ataque do domingo, 25 de novembro, com dois carros bomba contra uma igreja protestante no quartel que aloja às Armed Force Command and Staff College (uma escola militar importante) no Jají, estado da Kaduna, no norte da Nigéria.
Em declarações à agência Fides, o Prelado disse que a sua "primeira reação ao ler sobre o atentado à igreja protestante em uma base militar, foi pensar que estas pessoas são muito atrevidas. Estes criminosos são capazes de renovar-se".
"Passaram de atacar os fiéis inocentes nas suas Igrejas a levar a guerra para dentro da instituição militar, o que demonstra um alto grau de experiência em cometer crimes e o nível de organização que alcançaram", assinalou.
O Prelado disse que o que realmente inquieta "é que ao realizar estes ataques, os membros do Boko Haram parecem ter certeza de que terão êxito. Isto é surpreendente porque se supõe que a polícia e os militares estão encarregados de proteger à população civil, mas agora se converteram em vítimas dos ataques do Boko Haram. Realmente temos problemas".
Por sua parte, a imprensa nigeriana informou que na manhã da segunda-feira conseguiram evitar um ataque em Abuja (capital federal) contra a sede de uma unidade especial de polícia encarregada de perseguir os membros do Boko Haram.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Artigo: Catemusic – Roberto Carlos 1973



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Salve meu povo!
Sim, voltamos com a Catemusic e já de cara vamos para o popular. Hoje falaremos de um disco do, nem sempre querido e assim considerado, Rei Roberto Carlos (é hoje que eu apanho!).
Sem entrar no mérito das coisas horrorosas cometidas pelo Robertão a partir de meados dos anos 1970 até os dias de hoje em que pouquíssima coisa se salva, Roberto Carlos, entre o final dos anos 1960 e os referidos meados dos 70, após a sua fase “iê-iê-iê”, construiu sua lenda. Seus discos de 1969 a 1972 beiram a perfeição e são, junto com os três da fase “tô maluco” do Ronnie Von, alguns dos melhores discos populares (pelo menos na linguagem) já produzidos aqui no Bananistão.
Estamos falando do disco de 1973, que foi o seu canto do cisne em termos de qualidade. Mas é também o disco que aponta o caminho que Roberto seguiria. Seus discos anteriores foram construídos em cima de músicas antológicas e inesquecíveis e eram álbuns de soul. Músicas como “Jesus Cristo”, “Todos Estão Surdos”, “O Astronauta”, “A Janela”, “Eu Só Tenho Um Caminho”. Bom, mas o que tem esse disco de notável?
A motivação principal para esse post é a música de louvor mais linda e profunda que Roberto Carlos já gravou, com perdão mesmo ao super clássico “Jesus Cristo”. Nada gravado por ele é comparável a “O Homem”, a nona faixa do disco de 73, que por si só justificaria toda carreira dele (para ouvir a música, acesse este site).

O Homem

Roberto e Erasmo Carlos
Um certo dia um homem esteve aqui
Tinha o olhar mais belo que já existiu
Tinha no cantar uma oração.
E no falar a mais linda canção que já se ouviu.
Sua voz falava só de amor
Todo gesto seu era de amor
E paz, Ele trazia no coração.
Ele pelos campos caminhou
Subiu as montanhas e falou do amor maior.
Fez a luz brilhar na escuridão
O sol nascer em cada coração que compreendeu
Que além da vida que se tem
Existe uma outra vida além e assim…
O renascer, morrer não é o fim.
Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir
Eu sei que Ele um dia vai voltar
E nos mesmos campos procurar o que plantou.
E colher o que de bom nasceu
Chorar pela semente que morreu sem florescer.
Mas ainda há tempo de plantar
Fazer dentro de si a flor do bem crescer
Pra Lhe entregar
Quando Ele aqui chegar
Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir
Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir.
Há uma lenda que diz ser essa letra uma psicografia de Chico “sprita” Xavier, mas nunca ouvi Roberto ou Erasmo, creditados como autores, fazerem a menor menção ao Sr. dos “Spritos”. Isso nasceu do fato de, em uma entrevista, Roberto ter considerado Chico um bom sujeito. A pergunta de um milhão de doletas: e daí?  Leiam a letra e verifiquem que não há menor veleidade “sprita” nela.
Emociono-me até hoje ouvindo essa música, que possui uma entrada dramática e um instrumental lindíssimo. Vale muito a pena, apesar de, mais uma vez, alguém tentar passar a mão naquilo que é fruto da Sã Doutrina. Mas fazer o quê? Tem protestante que quer se apoderar de Santo Agostinho, ateus de Duns Scotto, Ortodoxos de Constantino, anglicanos de São Patrício e por aí vai… Mas, como diz o narrador do Conan, isso são outras histórias.

vídeo: Deus Existe - Comercial da Macedônia (Albert Einstein) LEGENDADO


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Notícia: Jovem começa a tomar pílula e sofre sete infartos um mês depois, diz jornal


26/11/2012 08h59- Atualizado em 26/11/2012 09h00

Exames confirmaram que o anticoncepcional provocou o problema.

Formação de coágulos é um efeito colateral conhecido do tratamento.

Do G1, em São Paulo

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Uma inglesa sofreu sete infartos após um mês tomando pílulas anticoncepcionais, e felizmente foi atendida a tempo de sobreviver à situação de emergência. As informações são do jornal “Daily Mail”.

Um efeito colateral conhecido da pílula anticoncepcional é a formação de coágulos, que aumentam o risco de trombose, mas também de outros problemas cardiovasculares, como a embolia pulmonar, o infarto e o acidente vascular cerebral (AVC). A mulher que fuma enquanto toma a pílula, por exemplo, aumenta o risco de sofrer doenças desse tipo.
Alyce Clark é uma jovem atlética e não fuma, mas sofreu as consequências da coagulação exagerada do sangue que a pílula provoca. Seu grande susto veio quando ela tinha 19 anos e tomava o anticoncepcional havia apenas um mês.
Alyce estava em casa, se recuperando de uma contusão nas costas sofrida em um acidente de equitação. Ela subiu as escadas para falar com sua mãe, mas ficou tonta de repente e acabou desmaiando – e caiu escada abaixo.
Alyce Clark sofreu sete infartos aos 19 anos (Foto: Reprodução/Daily Mail)Alyce Clark sofreu sete infartos aos 19 anos (Foto: Reprodução/Daily Mail)
No hospital, os médicos precisaram fazer o procedimento de ressuscitação sete vezes, e chegaram a sugerir aos pais que se despedissem da filha. Depois de várias doses de anticoagulantes, dois dias na terapia intensiva e mais cuidados médicos, ela se recuperou e não voltou a apresentar os problemas.
A jovem hoje tem 22 anos, e só agora veio a certeza de que o fator determinante para a sua condição realmente foi a pílula. A resposta veio de exames minuciosos feitos nos laboratórios da University College de Londres.
“Eles queriam ter certeza de que os coágulos não tinham sido causados por nenhum outro fator antes de pôr a culpa na pílula. Mas eu sabia que tinha que ser isso. Eu era uma adolescente em ótima forma, amava esportes, não fumava, não bebia nem usava drogas. É bom ter uma explicação depois de tantos anos”, comentou Alyce ao “Daily Mail”.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Papa: O Papa recorda que a vida é um dom que deve ser protegido por crentes e não crentes.


Vaticano, 19 Nov. 12 / 01:56 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em sua mensagem aos participantes da edição portuguesa do Átrio dos Gentis, onde se reúnem tanto crentes como não crentes para dialogar, o Papa Bento XVI afirmou que a vidanão não deve ser entendida como algo que se possa dispor livremente, mas como dom a guardar fielmente.

“A consciência da sacralidade da vida que nos foi confiada, não como algo de que se possa dispor livremente, mas como dom a guardar fielmente, pertence à herança moral da humanidade. «Mesmo entre dificuldades e incertezas, cada homem sinceramente aberto à verdade e ao bem, com a luz da razão e não sem o secreto influxo da graça, pode chegar a reconhecer na lei natural inscrita no coração (cf. Rm 2, 14-15) o valor sagrado da vida humana desde o primeiro momento do seu início até ao seu termo» (Enc. Evangelium vitæ, 2). Não somos produto casual da evolução, mas cada um de nós é fruto de um pensamento de Deus: somos amados por Ele.”, assinalou.

O Papa explicou que a razão pode aferrar o valor da vida, mas só o amor infinito e onipotente de Deus dá a vida eterna. “Esta é a certeza que a Igrejaanuncia”, indicou.

Bento XVI lamentou que na idade moderna, o homem tenha querido “subtrair-se ao olhar criador e redentor do Pai (cf. Gn 4, 14), fundando-se sobre si mesmo e não sobre o Poder divino" e não em Deus.

“É preciso tornar a abrir as janelas, olhar de novo a vastidão do mundo, o céu e a terra e aprender a usar tudo isto de modo justo. De facto, o valor da vida só se torna evidente, se Deus existe. Por isso, seria bom se os não-crentes quisessem viver «como se Deus existisse». Ainda que não tenham a força para acreditar, deviam viver na base desta hipótese; caso contrário, o mundo não funciona. Há tantos problemas que devem ser resolvidos, mas nunca o serão de todo, se Deus não for colocado no centro, se Deus não se tornar de novo visível no mundo e determinante na nossa vida. Aquele que se abre a Deus não se alheia do mundo e dos homens, mas encontra irmãos: em Deus caem os nossos muros de separação, somos todos irmãos, fazemos parte uns dos outros”, afirmou o Santo Padre.

“Meus amigos, gostava de concluir com estas palavras do Concílio Vaticano II aos homens de pensamento e de ciência: «Felizes os que, possuindo a verdade, a procuram ainda a fim de a renovar, de a aprofundar, de a dar aos outros» (Mensagem, 8 de dezembro de 1965). Tal é o espírito e a razão de ser do «Átrio dos Gentios». A vós comprometidos de várias maneiras neste significativo empreendimento, manifesto o meu apoio e dirijo o meu mais sentido encorajamento. O meu afeto e a minha bênção vos acompanham hoje e no futuro”, concluiu o Pontífice.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Notícia: Ideologia de gênero pretende destruir a família e a sociedade, adverte perita argentina.


A HAIA, 19 Nov. 12 / 03:11 pm (ACI).- Com suas orígenes no niilismo de Nietzche e o feminismo marxista, a ideologia de gênero pretende destruir totalmente a família e a sociedade, advertiu a perita argentina Chinda Concepción Brandolino, em uma conferência realizada na diocese de Cidade do Este no Paraguai.

Na conferência realidade neste 15 de novembro no Centro Cultural Santo Tomás de Aquino, na diocese liderada por Dom Rogelio Livieras, a doutora Brandolino tratou o tema “Ideologia de gênero: principal ataque às famílias”.

Em sua intervenção, a especialista em medicina legal e membro da Comissão Arquidiocesana da Mulher da Arquidiocese de La Plata (Argentina), indicou que uma das armas da ideologia de gênero é a manipulação da linguagem.

“A ideologia ou perspectiva de gênero provém de uma filosofia que Nietzsche inaugura. Esta filosofia é a que sustenta o pensamento que diz: O homem é uma paixão sem sentido que vai desde um nada a outro nada. Esta é a filosofia imperante no homem de hoje, é por isso que existe a busca do prazer, o hedonismo. Mas por sorte muitos ainda estão imbuídos do pensamento cristão, mas na Europa e outros países este é o pensamento predominante”, assinalou a perita.

Ela também mencionou que produziu-se uma mudança  de todo o pensamento nos países  que  trinta anos atrás eram profundamente cristãos, “em geral todos os meios de comunicação estão imbuídos de conteúdos dialéticos marxistas e em todos eles se destaca a maldade da Igreja, buscam apresentar a mesma como uma estrutura de poder terreno e opresora, ninguém acredita no celibato, na indissolubilidade do matrimônio e na ordem natural, mas a verdadeira destruição da ordem tradicional católica só pode ser obtida de uma forma: destruindo a família”.

“E para destruir totalmente a família, querem destruir a mulher através da mulher, pois ela é a única promotora da vida, os filhos no berço aprenderão o primeiro Pai-Nosso e as demais orações com elas. É por isso que a mulher foi vítimas dos meios de comunicação, do cinema e das telenovelas dos programas de estudos e como se tudo isso ainda fosse pouco, também foram vítimas da implementação do feminismo marxista”, explicou.

A doutora disse ademais que a ideologia de gênero apregoa que o sexo não é uma realidade biológica e espiritual mas uma mera construção cultural, que pode ser modificada à vontade. Esta corrente manifesta que o sexo deve ser escolhido com a ajuda de um orientador sexual, sem considerar a ordem natural das coisas.

Em sua opinião, esta corrente tem dois claros objetivos contrários à pessoa humana: a destruição da família tradicional e por outro lado exercer um ferrenho controle populacional.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Artigo: Dom Eugênio: contra o marxismo e a favor dos pobres. Algum problema?



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Nas últimas décadas, os marxistas infiltrados na Igreja divulgaram a ideia de que,fora da Teologia da Libertação, só existe católico carrancudo burguês, que caga e anda para o sofrimento dos pobres. A preocupação com as necessidades materiais dos marginalizados seria uma exclusividade dos partidários da TL.
Por meio de filmes, discursos e livros, os “católicos vermelhos” conseguiram convencer a muitos de que, enquanto os católicos “conservadores” ficam dentro da Igreja só pregando e rezando, eles estão nas ruas agindo, ajudando os necessitados. Que lindo.
Isso ficou evidente em uma recente entrevista com o jornalista Luiz Paulo Horta. Ele, que foi amigo de Dom Eugênio Sales, foi convidado pela TV Globo para falar sobre a personalidade do falecido cardeal. Prestem atenção no comentário e na pergunta feita pela jornalista Ana Paula Araújo, durante a 1ª edição do RJTV (10/07/2012):
“A gente viu muitas vezes a face conservadora de D. Eugênio, né… Brigou ali com o pessoal da Beija-Flor, conseguiu na justiça proibir o Cristo, que estava todo esfarrapado… Também combateu muito a Teologia da Libertação…
“Ao mesmo tempo em que era conservador, ele também defendeu muito os perseguidos políticos, foi muito defensor dos direitos humanos. Como é que você vê isso? Você vê isso como um contraste?”
Como assim, minha filha? De que contraste você tá falando? Quer dizer que, por ser fiel ao Papa e à doutrina da Igreja, o normal seria que Dom Eugênio fosse mau que nem pica-pau? Será que a bondade e a luta pelos direitos humanos não combinam com o perfil dos católicos “conservadores”?
Na cabeça desse povo, gente boa mesmo é aquele católico que não tá nem aí quando esculhambam seus símbolos de fé, que contraria os ensinamentos do Papa e que se orgulha de pregar heresias. O resto seria um bando de carolas hipócritas, alienados e insensíveis. Por isso, o testemunho de D. Eugênio os confunde e escandaliza, pois não se encaixa nesse esquema furado.
Entretanto, é preciso reconhecer: a mídia em geral tem feito uma bela cobertura sobre a vida de Dom Eugênio. O vigor do seu trabalho silencioso, mais do que nunca, está vindo à tona. Ex-meninos de rua, moradores de favelas, ex-desabrigados e gente humilde de todo tipo declara diante das câmeras o quanto são gratos pelo amor que receberam desse grande pai.
Dom Eugênio, é bom lembrar, realizou grandes obras de misericórdia não só no Rio, mas também em Natal-RN. Lá, ajudou a criar escolas-ambulatório, creches, patronatos para menores carentes e sindicatos (1).
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Dom Eugênio era nordestino, mas bem que podia ser mineiro (“Eu não tenho culpa de comer quietinho…”). Nos anos 70 e 80, a Arquidiocese do Rio abrigou mais de 5 mil refugiados das ditaduras da América do Sul – entre eles, muitos ateus, que chegaram inclusive a tramar um plano para sequestrar o seu benfeitor. Mas um deles, um chileno, se arrependeu e contou tudo para Dom Eugênio, que tratou de vazar de sua residência antes que os sequestradores chegassem.
O caso provavelmente jamais teria se tornado público, não fosse a iniciativa do jornalista Fritz Utzeri, do Jornal do Brasil, que no ano 2000 convenceu Dom Eugênio a lhe conceder uma entrevista revelando toda a história. (2)
Dom Eugênio permaneceu calado por muitos anos, mesmo sabendo que corria pelo país a sua fama de “colaborador dos ditadores”. E a hostilidade a ele só crescia entre o pessoal de esquerda, especialmente pelo seu combate contra a linha marxista da TL (3).
No seu tempo, as bestas-feras anticatólicas que assombram a PUC-Rio – com a anuência de certos jesuítas – andavam com o rabo entre as pernas. Não tinham a coragem de atacar a Igreja com a ousadia que fazem atualmente, sem que nenhuma autoridade eclesiástica lhes ponha freio. Hoje, tem até um padre que ministra aulas lá e mantém um site que defende as práticas homossexuais. E ninguém faz nada contra!
“O dominicano Frei Betto era outro que Dom Eugenio não gostava – e, se pudesse, impedia – que se manifestasse no Rio, assim como não nutria nenhuma simpatia pelas ideias dos irmãos Boff – Leonardo e Clodovis. Leonardo, quando ainda pertencia ao clero, foi proibido de falar aos seus irmãos franciscanos no convento. Dom Eugênio ameaçou expulsá-los do Rio caso dessem vez às pregações de Leonardo. Já Clodovis foi dispensado da PUC onde dava aula. Recorreu a Roma, ganhou o processo, mas jamais voltou a uma sala: recebia o ordenado de professor, mas continuou impedido de lecionar na universidade”
Fonte: Site do JB, 10/01/2012 (“Dom Eugenio Sales, um cardeal que se impôs e fez História”)
Adeus, Dom Eugênio. Que o Espírito Santo nos dê forças para seguir o seu exemplo de trabalho, amor, prudência e fidelidade à Santa Igreja. Assim, poderemos viver contentes como o senhor viveu e, um dia, morrer em paz.
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catedral_metrolopitana_rio_2Gente, esse post tá muito sério. Tá me dando uma coceira… Eu tenho que zoar alguma coisa, senão vou ter uma crise de abstinência!
Ok, Dom Eugênio foi um grande servo de Deus. Mas que ele tinha um mau gosto danado pra arquitetura, ah isso tinha!
Vejam: isso aí ao lado é uma foto da Catedral Metropolitana do Rio, construída durante a sua gestão. Parece mais um balde velho e encardido, virado pra baixo. Tá, tá… por dentro até que é bonita, especialmente durante o dia, quando a luz natural passa pelos vitrais. Mas tudo bem, Dom Eugênio: o senhor tem crédito de sobra!
Fontes:
(3) Site da Agência de Notícias Zenit. Erros de Certas Teologias da Libertação. 10/02/2010
UPDATE:
Nos equivocamos ao colocar na conta de Dom Eugênio a feiúra da Catedral do Rio. Na verdade, quem ajudou a conceber este projeto semi-pagão, inspirado em uma pirâmide Maia, foi o Cardeal Dom Jaime de Barros Câmara. Foi ele também quem lançou a pedra fundamental. Posteriormente, seu sucessor, Dom Eugênio Sales, concluiu e inaugurou a obra. Fonte: Site oficial da Catedral Metropolitana do Rio

Santos: São Cirilo e São Metódio



São Cirilo e São Metódio
Hoje eu gostaria de falar dos santos Cirilo e Metódio, irmãos no sangue e na fé, chamados de apóstolos dos eslavos. Cirilo nasceu em Tessalônica, filho do magistrado imperial Leão, em 826-827; era o mais jovem dentre sete filhos. Sendo criança, aprendeu a língua eslava. Aos 14 anos, foi enviado a Constantinopla para educar-se e esteve acompanhado pelo jovem imperador Miguel III.
Naqueles anos, foi introduzido nas diferentes disciplinas universitárias, entre outras, a dialética, tendo como professor Fócio. Depois de ter rejeitado um brilhante matrimônio, decidiu receber as ordens sagradas e se converteu em bibliotecário no Patriarcado. Pouco depois, desejando retirar-se à solidão, escondeu-se em um mosteiro, mas logo foi descoberto e lhe foi confiado o ensino das ciências sagradas e profanas, tarefa que desempenhou tão bem, que ganhou o apelativo de “filósofo”.
Enquanto isso, o irmão Miguel (nascido por volta do ano 815), após uma carreira na administração pública na Macedônia, por volta do ano 850 abandonou o mundo para retirar-se à vida monástica no Monte Olimpo, em Bitínia, onde recebeu o nome de Metódio (o nome monástico tinha de começar pela mesma letra do nome de batismo) e se converteu em arquimandrita do mosteiro de Polychron.
Atraído pelo exemplo do seu irmão, Cirilo também decidiu deixar o ensino para dedicar-se a meditar e rezar no Monte Olimpo. Pois bem, anos depois (por volta de 861), o governo imperial lhes encarregou uma missão entre os cázaros do mar de Azov, que pediram que lhes enviassem um literato que soubesse discutir com os judeus e com os sarracenos. Cirilo, acompanhado pelo seu irmão Metódio, viveu durante um longo tempo em Crimeia, onde aprendeu hebraico. Lá procurou também o corpo do Papa Clemente I, que teria sido desterrado nesse lugar. Encontrou sua tumba e, quando voltou com seu irmão, trouxe as preciosas relíquias. Ao chegar a Constantinopla, os dois irmãos foram enviados à Morávia pelo imperador Miguel III, a quem o príncipe da Morávia, Ratislau, havia feito uma petição concreta: “Nosso povo, desde que rejeitou o paganismo, observa a lei cristã; mas não temos um professor que seja capaz de nos explicar a verdadeira fé no nosso idioma”. A missão teve bem cedo um insólito êxito. Ao traduzir a liturgia para a língua eslava, os dois irmãos ganharam uma grande simpatia entre o povo.
Isso, no entanto, suscitou a hostilidade contra eles do clero franco, que havia chegado precedentemente à Morávia e considerava o território como pertencente à própria jurisdição eclesial. Para justificar-se, em 867, os dois irmãos viajaram a Roma. Durante esta viagem, detiveram-se em Veneza, onde houve uma acalorada discussão com os que defendiam a assim chamada “heresia trilíngue”: consideravam que havia somente três idiomas nos quais se podia louvar licitamente a Deus: hebraico, grego e latim. Obviamente, os dois irmãos se opuseram a isso com força. Em Roma, Cirilo e Metódio foram recebidos pelo Papa Adriano II, que foi ao seu encontro em procissão para acolher dignamente as relíquias de São Clemente. O Papa também havia compreendido a grande importância de sua excepcional missão. Desde a metade do primeiro milênio, de fato, os eslavos haviam se assentado em grande número naqueles territórios situados entre as duas partes do Império Romano, oriental e ocidental, que experimentavam tensões entre si. O Papa intuiu que os povos eslavos poderiam desempenhar o papel de ponte, contribuindo desse modo a conservar a união entre os cristãos de uma e de outra parte do império. Portanto, não hesitou em aprovar a missão dos dois irmãos na Grande Morávia, acolhendo a aprovando o uso do eslavo na liturgia. Os livros eslavos foram colocados no altar de Santa Maria de Phatmé (Santa Maria a Maior) e se celebrou a liturgia nas basílicas de São Pedro, Santo André e São Paulo.
Infelizmente, em Roma, Cirilo ficou muito doente. Ao sentir que sua morte se aproximava, quis consagrar-se totalmente a Deus como monge em um dos mosteiros gregos da cidade (provavelmente em Santa Prassede) e tomou o nome monástico de Cirilo (seu nome de batismo era Constantino). Depois pediu com insistência ao seu irmão Metódio, quem, enquanto isso, havia sido consagrado bispo, que não abandonasse a missão na Morávia e que voltasse àquelas populações. Dirigiu esta invocação a Deus: “Senhor, meu Deus... escutai a minha oração e custodiai na fidelidade a vós o rebanho que me havias confiado... Libertai-os da heresia dos três idiomas, reuni todos na unidade e fazei que o povo que escolhestes viva a concórdia na autêntica fé e na reta confissão”. Ele faleceu no dia 14 de fevereiro de 869.
Fiel ao compromisso assumido com seu irmão, no ano seguinte, 870, Metódio voltou à Morávia e a Panoia (hoje Hungria), onde enfrentou novamente a violenta animadversão dos missionários francos que o prenderam. Não se desanimou e, quando foi libertado em 873, entregou-se ativamente à organização da Igreja, atendendo à formação de um grupo de discípulos. O mérito desses discípulos esteve em superar a crise que se desencadeou após a morte de Metódio, em 6 de abril de 885: perseguidos e presos, alguns desses discípulos foram vendidos como escravos e levados a Veneza, onde foram resgatados por um funcionário de Constantinopla, quem lhes permitiu voltar aos países dos eslavos balcânicos. Acolhidos na Bulgária, puderam continuar a missão começada por Metódio, difundindo o Evangelho na “terra de Hus”. Deus, em sua misteriosa providência, servia-se deste modo da perseguição para salvar a obra dos santos irmãos. Dela, resta também a documentação literária. Basta pensar nas obras como o Evangeliário (perícopes litúrgicos do Novo Testamento), o Saltério, vários textos litúrgicos em eslavo, nos quais trabalharam os dois irmãos. Após a morte de Cirilo, deve-se a Metódio e a seus discípulos, entre outras coisas, a tradução de toda a Sagrada Escritura, o Nomocanon e o Livro dos Padres.
Resumindo brevemente o perfil espiritual dos dois irmãos, é preciso constatar antes de mais nada a paixão com que Cirilo se aproximou dos escritos de São Gregório Nazianzeno, aprendendo dele o valor do idioma na transmissão da Revelação. São Gregório havia expressado o desejo de que Cristo falasse através dele: “Sou servo do Verbo, por isso me coloco a serviço da Palavra”. Querendo imitar Gregório neste serviço, Cirilo pediu a Cristo que falasse em eslavo por ele. Introduziu sua obra de tradução com a invocação solene: “Escutai, eslavos, escutai a Palavra que procede de Deus, a Palavra que alimenta as almas, a Palavra que leva ao conhecimento de Deus”. Na verdade, já anos antes de que o príncipe da Morávia pedisse ao imperador Miguel III o envio de missionários à sua terra, parece que Cirilo e o irmão Metódio, rodeados por um grupo de discípulos, estavam trabalhando no projeto de recolher os dogmas cristãos em livros escritos em eslavo. Então se constatou com clareza a necessidade de contar com novos sinais gráficos, que fossem mais adequados à língua falada: nasceu assim o alfabeto glagolítico, que, posteriormente modificado, foi designado com o nome de “cirílico”, em honra de seu inspirador. Foi um fato decisivo para o desenvolvimento da civilização eslava em geral. Cirilo e Metódio estavam convencidos de que os diferentes povos não podiam considerar que haviam recebido plenamente a Revelação até que não a tivessem escutado em seu próprio idioma e lido nos caracteres próprios do seu alfabeto.
A Metódio corresponde o mérito de permitir que a obra empreendida pelo seu irmão não fosse bruscamente interrompida. Enquanto Cirilo, o “filósofo”, tendia à contemplação, ele se orientava mais à vida ativa. Deste modo, pôde colocar as bases da sucessiva afirmação do que poderíamos chamar de “ideia cirilo-metodiana”, que acompanhou os povos eslavos nos diferentes períodos históricos, favorecendo o desenvolvimento cultural, nacional e religioso. Já o reconheceu o Papa Pio XI com a carta apostólica Quod Sanctum Cyrillum, na qual qualificava os dois irmãos como “filhos do Oriente, bizantinos de pátria, gregos de origem, romanos por sua missão, eslavos pelos frutos apostólicos” (AAS 19 [1927] 93-96). O papel histórico que eles desempenharam foi depois oficialmente proclamado pelo Papa João Paulo II que, com sua carta apostólica Egregiae virtutis viri, declarou-os copadroeiros da Europa junto a São Bento (AAS 73 [1981] 258-262).
Com efeito, Cirilo e Metódio constituem um exemplo clássico do que hoje se indica com o termo “inculturação”: cada povo deve fazer que penetre na própria cultura a mensagem revelada e expressar a verdade salvífica com sua própria linguagem. Isso supõe um trabalho de “tradução” de muito empenho, pois exige encontrar termos adequados para voltar a propor – sem traí-la – a riqueza da Palavra revelada. Os dois santos irmãos deixaram, neste sentido, um testemunho particularmente significativo que a Igreja continua contemplando hoje para inspirar-se e orientar-se.
  • Fonte: Vaticano
  • terça-feira, 13 de novembro de 2012

    Papa: Papa Bento XVI sublinha unidade inseparável entre a fé e a caridade.



    Vaticano, 12 Nov. 12 / 10:22 am (ACI/EWTN Noticias).- Em suas palavras prévias à oração do Ângelus, perante os milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro neste domingo 11/11, o Papa Bento XVI sublinhou a “unidade inseparável entre fé e caridade”, assim como entre “o amor a Deus e o amor ao próximo”.

    Meditando sobre os episódios narrados na Liturgia da Palavra, o Santo Padre destacou que este domingo “nos apresenta como modelos de fé as figuras de duas viúvas”, uma no Primeiro livro dos Reis e a outra no Evangelho de Marcos.

    “Ambas mulheres são muito pobres, e precisamente nesta condição demonstram uma grande fé em Deus”, assinalou.

    Bento XVI indicou que na primeira narração, o profeta Elias, “durante um tempo de carestia, recebe do Senhor a ordem de ir às proximidades de Sidônia, fora de Israel, em território pagão. Aí encontra esta viúva e lhe pede água de beber e um pouco de pão”.
    “A mulher lhe responde que somente havia um punhado de farinha e um pouco de azeite, mas, porque o profeta insiste e lhe promete, que, se ela o escutar, não faltará farinha e azeite, ela satisfaz sua petição e é recompensada”.

    A segunda viúva, assinalou o Papa, “é assinalada por Jesus no templo de Jerusalém, precisamente em frente à arca, onde as pessoas colocavam suas oferendas”.

    “Jesus viu que esta mulher colocava no arca duas moedinhas; então chamou os seus discípulos e explicou que seu óbolo era maior que o dos ricos, porque, enquanto eles dão o que lhes sobra, a viúva ofereceu ‘tudo que tinha para viver’”.

    “Destes dois episódios bíblicos, sabiamente apresentados, pode-se solicitar uma preciosa lição sobre a fé”, indicou o Santo Padre, pois “esta aparece como a atitude interior de quem fundamenta a própria vida sobre Deus, sobre sua Palavra, e confia totalmente nele”.

    O Santo Padre assinalou que a condição da viúva “na antigüidade, constituía por si só uma condição de grave necessidade. Por isso, na Bíblia, as viúvas e os órfãos são pessoas das quais Deus cuida de modo especial: perderam o apoio terreno, mas Deus permanece seu Esposo. Seu Pai”.

    “Mas a Escritura diz que a condição objetiva de necessidade, neste caso o fato de ser viúva, não é suficiente: Deus pede sempre nossa livre adesão de fé, que se expressa no amor por Ele e pelo próximo. Ninguém é tão pobre que não possa dar coisa alguma”.

    O Papa assinalou que efetivamente “ambas viúvas demonstram sua fé realizando um gesto de caridade: uma para com o profeta e a outra oferecendo esmola”.

    “A Virgem Maria é exemplo perfeito de quem se oferece inteiramente confiando em Deus; com esta fé ela disse ao Anjo ‘Aqui estou’ e acolheu a vontade do Senhor. Que Maria ajude também a cada um de nós, neste Ano da fé, a reforçar a confiança em Deus e em sua Palavra”, concluiu.

    Notícia: Paciente em estado vegetativo se comunica em ressonância



    •                                  Caso de Routley é relatado em documentário exibido pela BBC nesta terça-feira na Grã-BretanhaCaso de Routley é relatado em documentário exibido pela BBC nesta terça-feira na Grã-Bretanha
            Um canadense considerado em estado vegetativo há mais de uma década foi capaz de se comunicar com cientistas por meio de sua atividade cerebral monitorada em um exame de ressonância magnética. Scott Routley, de 39 anos, foi questionado durante um exame e foi capaz de relatar aos pesquisadores que não sentia dor.

            Esta é a primeira vez que um paciente com danos cerebrais graves e sem capacidade de comunicação conseguiu dar respostas consideradas clinicamente relevantes.

    Os médicos de Routley dizem que a descoberta significa que os manuais médicos precisam ser reescritos.

    O caso do canadense é relatado em um documentário produzido pelo programa Panorama, da BBC, que vai ao ar na Grã-Bretanha na noite desta terça-feira (13). O programa acompanhou vários pacientes em estado vegetativo ou em estado mínimo de consciência na Grã-Bretanha e no Canadá por mais de um ano.
    Mente consciente
    Os pacientes em estado vegetativo saem do estado de coma para uma condição com períodos nos quais ficam acordados, com os olhos abertos, mas sem percepção de si mesmos ou do mundo exterior.

    Routley sofreu danos cerebrais em um acidente de carro há 12 anos. Nenhum dos exames físicos desde então haviam mostrado sinal de consciência ou de habilidade para se comunicar.

    Mas o neurocientista britânico Adrian Owen - que coordenou a equipe de pesquisadores no Instituto de Cérebro e Mente da Universidade de Western Ontario, no Canadá - diz que Routley claramente não está em estado vegetativo.
    "Scott foi capaz de mostrar que tem uma mente consciente e pensante. Nós o examinamos várias vezes e seu padrão de atividade cerebral mostra que ele está claramente escolhendo responder nossas questões. Acreditamos que ele saiba quem é e onde está", diz Owen.
    "Perguntar a um paciente algo importante para ele tem sido nosso objetivo por anos. No futuro, podemos perguntar o que for possível para melhorar sua qualidade de vida. Podem ser coisas simples como o entretenimento que damos a eles ou a hora do dia em que eles são lavados e alimentados", observa.
    Consciência
    Os pais de Scott Routley dizem que sempre acreditaram que ele estava consciente e que conseguia se comunicar levantando um polegar ou movendo seus olhos. Mas isso nunca tinha sido aceito pelos médicos.
    O neurologista Bryan Young, que cuidou de Routley por uma década, diz que os resultados dos novos exames alteraram todas as análises de comportamento que haviam sido feitas ao longo dos anos. "Eu fiquei impressionado e espantado com o fato de ele ter sido capaz de mostrar essas respostas cognitivas. Ele tinha o quadro clínico de um típico paciente vegetativo e não mostrava nenhum movimento espontâneo que parecesse significativo", diz.
    Análises tradicionais de Routley, desde que ele deu as respostas nos exames de ressonância magnética, continuam a sugerir que ele esteja em estado vegetativo. Young diz que os textos médicos precisam ser atualizados para incluir a técnica de Owen.
    Outro paciente canadense acompanhado pelo Panorama, Steven Graham, foi capaz de demonstrar que havia acumulado novas memórias após ter sofrido danos cerebrais. Graham responde "sim" ao ser questionado se sua irmã tem uma filha. Sua sobrinha nasceu após seu acidente de carro, há cinco anos.

    Notícia: MPF pede retirada da frase “Deus seja louvado” das cédulas de dinheiro.


    Notas deverão sofrer a alteração caso a ação do MPF seja aceita. (Foto: Reprodução)
    O MPF (Ministério Público Federal) quer retirar das cédulas de reais a expressão "Deus seja louvado". A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo entrou, nesta segunda-feira (12), com um pedido liminar na Justiça Federal para efetuar a mudança.
    O argumento da Procuradoria é de que o Estado brasileiro é laico e, portanto, deve estar desvinculado de qualquer manifestação religiosa. Para o MPF, a frase "Deus seja louvado" atenta contra os princípios da igualdade e da não exclusão de minorias já que privilegia uma religião em detrimento de outras (clique aqui para ler a íntegra da ação).
    O MPF recebeu representação questionando a permanência da frase no novo modelo de cédula. O Banco Central, por sua vez, lança mão da Constituição Federal para justificar a presença da frase. Logo no preâmbulo da Carta Magna, aprovada em 1988, constam os dizeres: "nós, representantes do povo brasileiro, (...), promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil".
    Em nota enviada ao MPF, o Ministério da Fazenda se defende dizendo que a inclusão da expressão religiosa nas cédulas aconteceu em 1986, por determinação do então presidente José Sarney. Em 1994, com o Plano Real, a frase foi mantida pelo ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, supostamente por ser "tradição da cédula brasileira".
    A ação também pede que a Justiça estipule multa diária de R$ 1,00 caso a União não cumpra a decisão de retirar a expressão. A multa teria mero caráter simbólico, "apenas para servir como uma espécie de contador do desrespeito que poderá ser demonstrado pela ré, não só pela decisão judicial, mas também pelas pessoas por ela beneficiadas". Você concorda com a medida proposta pelo MPF? (vi no Última Instância)

    segunda-feira, 12 de novembro de 2012

    Notícia: Jovens e famílias de Fortaleza (CE) marcham pela vida e contra reforma do Código Penal que legalizaria o aborto.



    FORTALEZA, 12 Nov. 12 / 02:44 pm (ACI).- Em nota divulgada pelo jornal Diário do Nordeste, aparecida também no boletim do MDV (Movimento em Defesa da Vida), a capital cearense foi o palco da Marcha pela Vida contra oAborto, campanha organizada pelo Movimento em Favor da Vida (Movida), que reuniu no domingo, 11/11, famílias e muitos jovens, em um protesto pacífico contra a legalização do aborto no Brasil. Segundo a Polícia Militar, cerca de cinco mil pessoas estiveram no evento que contou também com a presença da cantora pró-vida Elba Ramalho.

    Segundo assinala o Diário do Nordeste , “a manifestação mobilizou a população cearense contra a proposta de legalização da prática do aborto que se encontra em discussão no Senado Federal desde julho deste ano”.

    A cantora Elba Ramalho, que está na Capital cearense desde a última sexta-feira para promover o evento, também marcou presença na caminhada que começou na Praia de Iracema e seguiu pela Beira-Mar. A artista comemorou a participação dos fortalezenses e ratificou sua posição contra o aborto, enfatizando a necessidade de maior conscientização da sociedade.

    "As pessoas precisam ter mais bom senso. Nós estamos vivendo uma cultura que dissemina o aborto como se fosse uma escolha apenas da mulher. Precisamos disseminar a cultura da vida", afirmou a cantora ao diário.

    Segundo Luís Eduardo Girão, coordenador da ONG Estação da Luz e membro do Movida, Fortaleza tem importância fundamental para a campanha, pois é onde reside o senador Eunício Oliveira, presidente da Comissão de Constituição e Justiça que analisa a proposta.

    Vale explicitar que a legalização do aborto é proposta pelo anteprojeto de novo Código Penal nos seguintes termos:
    «Não será criminalizado o aborto durante os três primeiros meses de gestação sempre que um médico constatar que a mulher não apresenta condições psicológicas de arcar com a maternidade».

    Segundo grupos pró-vida brasileiros, na prática, se a proposta for aprovada, legalizaria completamente o aborto nos primeiros três meses da gestação.

    O texto da reforma, aprovaria o aborto também no caso de que, após uma avaliação médica, a mulher não apresente condições psicológicas para assumir a maternidade.

    Uma recente pesquisa da Agência Senado indicou que 82% da população brasileira rechaça a ampliação da despenalização do aborto proposta pelo atual texto do anteprojeto da reforma do Código Penal.