quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Os Cristãos Perseguidos

Cerca de 105 mil cristãos são perseguidos todos os anos por causa de sua fé. O número de mártires nos dois últimos séculos supera os de toda a história do cristianismo A história do Cristianismo é mesclada com a história de incontáveis mártires que, desde os primeiros séculos até os dias de hoje, testemunham, com o derramamento de sangue, a fé incondicional no Salvador da humanidade. Já nos Atos dos Apóstolos, temos o relato do martírio de Estevão e o apóstolo Tiago. A partir daí, o Cristianismo é dispersado pelo mundo e chega a Roma, onde sob o imperador Nero (64 D.C) inaugura-se uma verdadeira caça aos cristãos, a qual só terá fim três séculos depois. “No início, os cristãos precisavam ser bem preparados para assumirem o batismo, porque abraçar a fé, naquela época, significava correr um perigo constante de morte”, afirma padre Carlo, professor de história da Igreja na Universidade Santa Cruz de Roma. Quando falamos de perseguição ao Cristianismo, nada pode se comparar ao Século XX. Só os mártires provenientes das grandes revoluções e regimes ditatoriais superam os de toda a história. A Revolução Russa (1917), por exemplo, levou à morte cerca de 17 mil sacerdotes e 34 mil religiosos. O Comunismo se espalhou pelo mundo e declarou a religião como subversiva e inimiga do Estado. Igrejas, conventos e seminários são fechados e destruídos. São incontáveis os números de mártires em países como União Soviética, Lituânia, Romênia, China, Vietnã, Camboja e Cuba. Na Revolução Nacionalista espanhola (1931), a Igreja Católica é condenada à extinção e considerada um inimigo a ser abatido por todos os meios. Entre sacerdotes, religiosas e religiosos, o número de mortos chegou a 6.832, sendo 13 bispos, 4.184 padres diocesanos, 2.365 religiosos, 283 religiosas e vários seminaristas. Em 28 de outubro, Bento XVI beatificou 398 mártires desta revolução de uma só vez, o que ficou conhecido como a maior beatificação da história da Igreja. Confira as reportagens: Os cristãos perseguidos hoje: Um outro tipo de perseguição: Confira a reportagem na íntegra aqui. Fonte: Destrave

Vídeo: A resposta católica.


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Artigo: "O CAMINHO DO ADVENTO NOS CONVIDA A NÃO TER MEDO DA NOITE".


Permalink: http://www.zenit.org/article-31868?l=portuguese

Carta de dom Leuzzi aos estudantes universitários de Roma, por ocasião da peregrinação ao túmulo de São Pedro presidida por Bento XVI

ROMA, quinta-feira, 29 de novembro de 2012 (ZENIT.org) – Publicamos a seguir a carta de dom Lorenzo Leuzzi, bispo auxiliar da diocese de Roma e delegado para o Instituto da Pastoral Universitária, dirigida a todos os estudantes das universidades de Roma que participarão na peregrinação de 1º de dezembro até o túmulo do Apóstolo Pedro, presidida pelo papa Bento XVI, em preparação para o Natal.
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Queridos estudantes universitários,
Ao voltar de Assis, eu pensei muitas vezes, com grande alegria, nos seus rostos serenos e sorridentes: uma nova geração de amigos apaixonados de Jesus, como Francisco e Clara!
Não fazemos nenhum gesto clamoroso: apenas o silêncio da escuta e a alegria de retornar à casa do Pai, que nos vê de longe e corre ao nosso encontro. Francisco estava certo: este é o único e verdadeiro milagre da nossa existência! Mas, em Roma, como geralmente acontece nas grandes cidades, oprimidos por tanto ruído e pelo ritmo dos compromissos e dos ires-e-vires, será possível ainda reviver esse milagre?
Eu tenho certeza de que sim. Mas temos que nos organizar, porque o tempo não é, como dizia Kant, um a-priori. É um presente! Eu não sou o tempo, mas eu estou no tempo e tenho que preenchê-lo para aproveitar a minha vida. E o que pode preencher o meu tempo?
Precisamos, acima de tudo, evitar a desordem e a confusão. Quem vive com eles tem a ilusão de dominar o tempo, mas é o tempo quem na verdade o domina. Há um tempo para cada coisa: tempo para o estudo, para a oração, para a amizade, para a partilha... E há um tempo até para o sono!
Um tempo para dormir? Sim, dormir, porque a noite nos é dada para descansar!
Na minha vida, não me lembro de ter perdido muitas noites, exceto em determinadas circunstâncias de trabalho, como ocorre com tantos irmãos que trabalham à noite para dar assistência à comunidade. Nunca estudei à noite, nunca perambulei pelas noites...  a não ser nas três vezes em que participei da peregrinação noturna ao Divino Amor!
Todo homem, depois de cumprir com fidelidade o seu trabalho, precisa descansar para recomeçar! A primeira reação de alguns é perguntar por que descansar justamente à noite e não durante o dia. Porque o repouso durante a noite nos prepara a surpresa de um novo dia. Escolher dormir durante o dia nos faz perder essa grande alegria!
Meus pensamentos se voltam para a noite de Natal, para o silêncio daquela noite, em que uma luz brilhou: a da visita de Deus. Em muitos mosteiros do mundo, homens e mulheres velam durante a noite com o Senhor, mas o fazem por nós, para nos lembrar que em breve Ele virá e que por isso podemos dormir tranquilos. Eles merecem o nosso muito obrigado!
Mas há também um episódio do Evangelho que nos faz entender a alegria do repouso da noite. Quando Judas, decidido a trair Jesus, saiu do cenáculo, o evangelista João comenta: “e era de noite” (Jo13,30). Nós todos sabemos como Judas viveu aquela sua noite.
É de noite quando o homem quer dormir e tentar esquecer! Ele não dorme por causa do cansaço do trabalho, mas para esquecer o que ele viveu de dia. Ele não espera que o novo dia nasça com alegria, mas tem medo e desânimo.
Assim, ele dorme também de dia; na verdade, ele dorme sempre! Nada mais diferencia o dia e a noite, porque o tempo se torna homogêneo, incolor. Quem confiaria a responsabilidade de liderar uma instituição, uma empresa, uma realidade educacional a quem não consegue dormir e, quando dorme, só dorme para tentar esquecer? Será que crise atual não é causada por homens e mulheres que não se lembram por que vivem na noite e dormem durante o dia?
A resposta, queridos amigos, cabe a vocês, porque vocês assumirão responsabilidades na Igreja e na sociedade. Ai de nós se dissiparmos a noite para nos esquecermos das responsabilidades para com os nossos irmãos! Esta é a grande escolha que está diante de nós: dormir para esquecer ou dormir para recomeçar!
O caminho do advento, que vamos começar com o papa Bento XVI na celebração das primeiras vésperas do primeiro domingo, é um convite a não termos medo da noite, porque o tempo está repleto da Palavra que se fez carne no seio de Maria. No silêncio da noite, a luz brilha e nos vigia, como os pais que guardam o sono dos filhos em casa!
Queridos amigos, esta é a certeza verdadeira da nossa vida. Não corram, não façam barulho, não dêem cotoveladas. Pensem em recuperar o tempo da noite para dormir, em descansar com o Senhor, para que, quando acordarem, o sol os desperte (visitavit nos Oriens ex alto), os ilumine e os guie no novo dia.
O seu hoje não é a repetição do ontem, mas é uma nova etapa rumo à plenitude da sua vida. Não durmam para esquecer; durmam serenos, à noite, porque Deus se fez criança para vocês poderem pegá-lo nos braços. Ele nunca abandonará vocês e, mais importante, nunca os trairá!
É Natal. Para vocês também! Feliz Natal!
+ Lorenzo Leuzzi
Bispo Auxiliar de Roma

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Artigo: São Francisco de Assis: o mendigo mais amado do mundo.



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Casamento de S. Francisco de Assis com a Dama Pobreza. Museu Condé (Sasseta)
E aí meu povo,
Com um dia de atraso vamos falar um pouco sobre o Santo de Assis, um dos mais queridos de toda a cristandade, com certeza um dos mais conhecidos. Falaremos também um pouco dos seus filhos espirituais, assim como fizemos no post que falava sobre São Domingos.
A análise das fontes feita por Le Goff, em sua obra sobre o santo de Assis, abre uma boa perspectiva a respeito do caminho que devemos seguir para encontrar o sentido oculto por várias fontes que não são confiáveis, segundo a visão desse autor.
Filho de um rico comerciante de Assis, São Francisco nasceu entre os anos de 1181 e 1182. Não foi um homem do campo, mas um rapaz criado na cidade, cidade aliás que usufruiu do renascimento que se observava, principalmente na Itália, a partir do ano 1000. Tal característica é importante para tentar entendermos o espírito do religioso franciscano: um homem voltado para as aglomerações humanas, não tão imponentes como as buscadas pelos dominicanos, mas as de porte médio, como o era a cidade natal do poverello.
Em sua formação intelectual, podemos indicar a erudição que se dava a um cavalheiro. Era fluente em francês, língua que legou muito dos seus escritos. Uma das hipóteses levantadas a respeito da origem de seu nome diz respeito à preferência de seu pai pela França. Não nos ateremos às suas peripécias mundanas e às questões de origem militar nas quais se viu envolvido, por não considerarmos isso tão relevante.
Como se deu a conversão de Francisco? Teria acontecido por volta de 1205, não parece ter sido um ato contínuo, mas um conjunto de fatores que o levou a abraçar a fé. Para Le Goff, citando Tomás de Celano, na Vita Prima sobressai a perspectiva “espiritual”, na Vita Secunda uma perspectiva “mística”. Desde a partida para a Guerra da Apúlia, passando por seu retiro quando do retomo, em uma gruta afastada, à reconstrução da Igreja de San Damiano, indicam os caminhos de Francisco em direção ao apostolado.
Segue abaixo um trecho do Testamento em que Francisco fala de um episódio considerado crucial em seu processo de conversão:
“O Senhor me deu, a mim, irmão Francisco, a graça de começar a fazer penitência: quando ainda estava em pecado, parecia-me muito amargo ver os leprosos, mas o próprio senhor me levou a estar com eles e eu usei de misericórdia: quando me afastei dali, aquilo que me parecia amargo rapidamente se transformou em doçura de alma e de corpo. Em seguida esperei um pouco, e saí do mundo”.
Desde muito cedo Francisco demonstrou predisposição para doenças, principalmente dos olhos e do trato digestivo. Ao contrário de outros mártires e santos da Igreja, Francisco demonstrou uma certa ambiguidade no que tange a forma como tratar o corpo. Enquanto muitos, como o próprio Domingos, recorriam ao autoflagelo, Francisco simplesmente deixava que a natureza seguisse seu curso. Não deixava de ver o corpo como instrumento do pecado, mas, por outro lado, via no corpo humano a imagem material de Deus e, mais particularmente, do Cristo. Tais como todas as outras coisas da Terra, o corpo era criação divina e não podia de forma alguma ser deliberadamente maculado. Tal colocação é importante para entendermos como podiam se dar as reflexões a respeito do homem interior e dohomem exterior feitas por São Francisco, e que vieram a marcar definitivamente a imagem da Ordem dos Frades Menores.
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Um momento central para a conversão de Francisco: o beijo no leproso. Azulejos da Igreja de N. Sra. da Penha (Lar de Dom Pedro V)
A partir do terceiro ano de sua conversão, ele passa a exercer sua função de missionário. Em 1209 dirige-se a Roma para falar como o papa Inocêncio III. É desta época a primeira “regra”. Ao que parece, não se tratava exatamente de uma regra como as de São Bento e Santo Agostinho, mas sim de uma fórmula de vida vitae formam et regulam, baseada principalmente nos Evangelhos, e com a qual desejava orientar a vida de seus seguidores. Depois de alguns encontros, o papa concedeu a Francisco não uma aprovação bulada, i. e., com chancela oficial do Vaticano, mas apenas verbal.
Os franciscanos carregam o signo da originalidade em seu nascimento. São fruto de uma época em que os homens buscavam uma proximidade maior com Deus. O Concílio de Latrão IV havia proibido a formação de novas ordens religiosas, mas obviamente, esta proibição não foi tão rígida com os seguidores de Francisco, membros da da O.F.M. – Ordem dos Frades Menores.
São Francisco retomou a Úmbria e, nos anos seguintes, de 1210-11, a fraternidade cresceu de forma lenta mais gradativa. Em 1212, Francisco conhece uma jovem de origem nobre que fugiu influenciada pelos seus sermões. Com ela, Santa Clara, criou a Ordem das Pobres Senhoras. Nesse mesmo ano Francisco embarca para a Síria, viagem frustada por um naufrágio. Em 1214, tenta novamente retomar ao projeto de pregar aos sarracenos, mas, caindo doente na Espanha, tem que retornar à Itália. Seu projeto realiza-se parcialmente em 1219, em sua viagem ao Egito.
A respeito de Latrão IV, quando se deu o encontro entre Francisco e Domingos (1215), trataremos quanto voltarmos em um novo post.
Excetuando-se os momentos em que São Francisco buscou levar sua pregação para Espanha e Egito, o franciscanismo de início tem um aspecto regionalista. Foi a partir de 1217 que resolveu que era hora de partir para outros cantos da cristandade, e idealizou viagem a França. Passando por Florença, foi ter com o cardeal Hugolino, que o convenceu a desistir dessa jornada, em virtude da sua saúde frágil. Com relação à pregação franciscana nesse primeiro momento, fora dos limites da Itália, nos diz Le Goff:
“Na verdade, os missionários que tinham deixado a Itália não tinham dado seqüência a nada e foram especialmente mal recebidos na Alemanha”. (Le Goff)
Em 24 de junho de 1219, o santo embarca em Ancona com destino ao Egito, presencia a tomada de Damieta e é provável que tenha visitado a Palestina para conhecer os lugares santos. O martírio de cinco franciscanos no Marrocos e a crise interna que instalou-se dentro da ordem após sua partida precipitaram seu retorno, em 1220. Nessa situação, viu-se obrigado a fazer as concessões necessárias para obter o apoio da cúria, o que ratifica o ponto de vista de Vauchez ao afirmar que os primeiros momentos da O.F.M. foram de grande turbulência.
Instituíram-se duas regras para os franciscanos: a Regra não-bulada (1221) e a regra oficializada pela Igreja (regula bulada), de 1223. Foram tantos os questionamentos a respeito da regra não-bulada que esta foi submetida ao cardeal indicado pela cúria como protetor da Ordem, o mesmo Hugolino, que viria a ser o papa Gregório IX. Este não a aprovou também, e coube a Francisco elaborar uma nova regra, de aspecto mais seco e jurídico, que foi enfim aprovada.
Logo após a aprovação da regra bulada, Francisco afastou-se da liderança da Ordem, alegando motivos de saúde. O que parece ser verdade já que, sua condição degenerava rapidamente. Em 1224, o santo está em retiro do mundo. Deixou sua ordem aos cuidados da cúria e tratou de cuidar de sua salvação particular. Tenta retornar à vida de peregrinação, mas sua frágil saúde não permite. Seu empenho amoroso em imitar Jesus Cristo deixou marcas não só em sua alma, mas também em seu corpo: em um dia em que meditava sobre os sofrimentos da Paixão, foi ferido com as cinco chagas do Senhor, que carregou por toda a vida.
Em 3 de outubro de 1226, Francisco de Assis deixa o mundo dos vivos da forma que sempre procurou viver desde sua conversão: na humildade, entre os pobres.
Fontes:
Le GOFF, Jacques. São Francisco de Assis. Ed. Record, Rio de Janeiro, 2005.
VAUCHEZ, André. A Espiritualidade na Idade Média Ocidental: Seculos VIII a XIII. Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 1995.
Regra Bulada dos Franciscanos – Disponível em http://www.franciscano.org.br/seminario/textossaofrancisco/proposta%20de%20vida/REGRA%20BULADA.pdf

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Artigo: Católico socialista é igual a judeu nazista



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Alguém já viu algum judeu nazista? Eu, nunca, e creio que tal bizarrice jamais existiu ou existirá. Mas há um tipo de criatura similar, em termos de absurdo filosófico e moral: o católico que se diz socialista, ou que ajuda a colocar no poder políticos declaradamente marxistas. Este tipo mórbido, infelizmente, existe aos montes!
Enquanto Hitler matou mais de seis milhões de judeus, os grandes líderes comunistas foram responsáveis pelo genocídio de cerca de 100 MILHÕES de pessoas. Estes números foram divulgados em 1997 por “O Livro Negro do Comunismo: Crimes, Terror, Repressão”, uma obra realizada em conjunto por professores e pesquisadores europeus. Se bem que dois dos autores do livro (Nicholas Werth e Jean-Louis Margolin) discordam deste total de 100 milhões de mortos… O número de vidas ceifadas pelos regimes do martelo e da foice estaria entre 65 e 93 milhões. Ah, tá, assim fica bem melhor.
A crueldade, a mentira e a violência do socialismo estão na sua raiz. Por isso, seus líderes sabem que não obterão o apoio popular se, antes, não desumanizarem as pessoas. E a melhor forma de fazer isso é afastá-las de Deus, é afastá-las, em especial, da caridade cristã. Isso fica mais do que evidente nas afirmações abaixo:
“O comunismo começa onde começa o ateísmo.”
Karl MARX (Fulton J. Sheen, Communism and the Conscience of the West)
“O comunismo, porém, abole as verdades eternas, abole a religião e a moral.”
Karl MARX (Manifesto Comunista)
“Devemos combater a religião. Isto é o a-b-c de todo o materialismo e, portanto, do marxismo”.
Vladimir LENIN (Sur le rapport du parti ouvrier à la religion)
Que palavras meigas! Não é à toa que grande parte parte das vítimas dos regimes socialistas é composta por cristãos, das mais diversas denominações. Por isso, ao aparecer aos Pastorinhos de Fátima, Nossa Senhora revelou o seu temor de que a Rússia espelhasse os seus erros pelo mundo. Ora, só uma mula não sabe o que isso significava: a Virgem pedia orações para que a ideologia demoníaca do comunismo não se espalhasse para outras nações, o que de fato veio a ocorrer.
bart_simpson_quadro_gizAinda hoje, nos países governados por ditaduras comunistas, os cristãos continuam a ser duramente perseguidos por causa de sua fé, até mesmo na “avançada” China, conforme mostramos no artigo “Catecine – Deus é Vermelho”. Apesar de tudo isso, os políticos de partidos declaradamente marxistas contam com a simpatia e o voto de milhões de católicos.
Não vamos pegar pesado com os adolescentes das PJs da vida, que andam por aí exibindo a imagem de um facínora na camiseta. Desde a infância, ano após ano, eles sofrem uma verdadeira lavagem cerebral nas salas de aula, pobrezinhos (e em certas homilias, diga-se de passagem). São levados a crer que o porco do Che é uma versão de São Francisco de Assis com fuzil na mão… Mas ingenuidade tem limite, né, galera? Depois dos 18 anos, não dá mais pra acreditar em coelho da Páscoa, em papai-noel e em comunista gente boa!
Sabe aquele candidato simpaticão, filiado a um partido socialista, que você tá pensando em votar (ou em quem você já votou) nestas eleições? Ele tem em mente as mesmas metas de carniceiros como Lênin, Stálin, Mao Tse-tung e Pol Pot: abolir a moral e a religião. Acha que eu tô exagerando? Então deixa de preguiça e dá uma lida no programa do partido desse cara. Você verá ali:
  • ainda que escamoteado, o plano de repressão das liberdades individuais, especialmente pelo controle dos meios de comunicação;
  • a defesa das uniões homossexuais e a doutrinação das crianças nas escolas, para que vejam com normalidade o comportamento homossexual;
  • a defesa do aborto (muitas vezes indicada pela expressão “direito reprodutivo das mulheres”);
  • a campanha pelo fim da propriedade privada;
  • o estímulo ao ódio e à luta de classes.
Socialista pró-liberdade é que nem prostituta virgem
censura_comunistaPara tentar se desvincular da imagem das pilhas de cadáveres e do autoritarismo desumano dos governos totalitários comunistas, os políticos socialistas, dando uma de espertos, criticam os excessos de gente como Stálin (como se ele fosse a única maçã podre deste cesto imundo), e dizem propor um socialismo comprometido com a liberdade e a democracia. Vão mentir assim lá na China! E o pior é que tem muita gente que bota fé nesse papinho, e depois ainda critica o Tufão, por ter dado tanto crédito pra Carminha!
Mas a máscara de “defensores da liberdade” dos políticos socialistas nunca demora muito pra cair. Na Venezuela, por exemplo, o presidente Chávez fechou diversas rádios e TVs, por terem cometido o “crime” de criticar o seu maravilhoso governo. E, aqui no Brasil, os políticos de esquerda já não escondem de ninguém que estão doidinhos para controlar os conteúdos veiculados pela mídia. E pretendem conseguir isso por meio da aprovação de uma nova lei.
Enquanto isso, no Rio de Janeiro, o candidato (derrotado) a prefeito de um desses partidos ditos “socialistas pró-liberdade e pró-democracia” causou polêmica ao dizerque só deveriam receber verbas da prefeitura as escolas de samba cujos enredos fossem considerados culturalmente relevantes pelo seu governo. Olha o autoritarismo, aí, gente! Fecha a boca do povo com o “feixo” do prefeitinho vermelho! Pimba, pimba!
Socialista querendo tirar onda de democrata é que nem prostituta posando de donzela. E sempre tem trouxa que acredita! Sobre isso, é interessante esta declaração:
“De início, se mostram amantes da ‘democracia e da liberdade’, mas logo, quando podem, revelam que sua democracia (…) não passa de matar quem não concorda com eles ou destruir toda oposição a sua utopia. O século 20 é a prova cabal deste fato.”
(Luiz Felipe Pondé, filósofo. Fonte: Folha de São Paulo)
Mesmo sabendo de tudo isso, sempre aparece um cristão desmiolado pra dizer:“Apoio o socialismo, e nem por isso digo sim ao aborto”. Aham. E o Estanislau Josicrêisson apóia o nazismo, e nem por isso diz sim ao antissemitismo! Eita povinho mais sem lógica! Tão parecendo até a Heloísa Helena, que recentemente saiu do partido que ela mesma fundou alegando ter sido obrigada a defender o aborto. Ô, coitada! Faço minhas as palavras abaixo:
“Heloísa, você descobriu agora que todas as doutrinas vermelhas,todos partidos de esquerda, incluindo o que você fundou,possuem no próprio DNA a dialética marxista materialista, que promove o ódio a civilização ocidental, seus valores cristãos, e tem invariavelmente entre suas cláusulas pétreas a defesa do aborto total e irrestrita?”
Fonte: “Cultura da Vida
A definição é perfeita, DECOREM ISSO: o ódio marxista ao cristianismo e a meta de destruir um a um os valores cristãos fazem parte do DNA dos políticos socialistas.
carminha_avenida_brasilÉ verdade que a ameaça aos valores defendidos pela Igreja parte não só dos políticos de esquerda. Porém, a “vantagem” daqueles que não possuem o gene do marxismo é que, com eles, ao menos os cristãos têm alguma possibilidade de diálogo, têm maior potencial de pressão. Já um político com o socialismo na veia jamais desiste da sua meta de implementar um estado totalitário. E, até conseguir isso, ele vai derrubando todo os vestígios de cristianismo e de democracia que vê pelo caminho.
Se, depois de tomar conhecimento de tudo isso, um sujeito ainda insiste em dizer que é católico e socialista, só me restará deixar à Dona Carminha a tarefa de classificá-lo. Oi, oi, oi!