Nesta segunda-feira, foi anunciado que os ganhadores do Prêmio Nobel de Medicina de 2012 são os cientistas que descobriram que células-tronco adultas podem ser reprogramadas e se tornarem capazes de formarem qualquer tecido do corpo (veja no G1). Maravilha! As células-tronco agora podem ser cultivadas em grande quantidade em laboratório. Assim, não é mais necessário fazer uso de embriões humanos, que precisam ser destruídos para que essas células sejam removidas.
Lá num recanto VIP do Céu, o beato JP II certamente tá parabenizando e mandando um salve pros cientistas que levaram esse grande prêmio!

É um golaço da medicina, e a gente tem que comemorar mais do que vitória da seleção brasileira de futebol em cima da Argentina! As lideranças católicas sempre insistiram para que as pesquisas se concentrassem nas células-tronco ADULTAS, que não implicam em nenhum problema ético. O reconhecimento da importância do trabalho desses cientistas (um japonês e um britânico) é uma relevante confirmação de que a posição da Igreja contra a destruição de embriões humanos para fins de pesquisa não é nenhum absurdo obscurantista.

Enquanto isso, o presidente emérito da Academia Pontifícia para a Vida, Cardeal Elio Sgreccia, criticou os centros de pesquisa que ainda insistem em financiar pesquisas com células-tronco embrionárias, que nunca obtiveram qualquer sucesso. Além de promoverem a destruição de seres humanos em estágio embrionário, estão jogando dinheiro fora! Essa grana deveria ser empregada em pesquisas que pudessem realmente dar frutos.

Agora, povin anticatólico, dá licença que eu vou tomar um golinho d’água nesta caneca aqui do lado…
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